O Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo passou, desde ontem, a receber três ligações semanais a partir da Polónia. A Região passou, desde o passado dia 23 de março, a contar com dois voos semanais da Polónia, que passam agora a três. Duas das ligações chegaram, ontem ao início da tarde, ao Aeroporto da Madeira, em voos realizados pelas companhias aéreas Enter Air e Smartwings, a partir de Varsóvia. A Polónia nunca suspendeu a operação para a Madeira durante a pandemia. Às rotas que já existiam do Funchal para Varsóvia, o operador Itaka decidiu este ano acrescentar o destino de Cracóvia. Este é, para a Associação de Promoção da Madeira, conforme referiu recentemente o diretor executivo Nuno Vale, um sinal claro de que a Europa de leste está a olhar a Madeira com atenção e como um destino seguro nesta altura de pandemia". Entre as novas rotas programadas para o Funchal, destaca-se a de Vilnius, na Lituânia, que arrancou a 23 de março com um voo semanal previsto até outubro, mas que segundo o responsável da APM se vai tornar numa “operação de ano inteiro” para a Região. O operador destes voos é a Itaka, que também está a assegurar para a Madeira ligações à Polónia. Com as restrições que ainda existem nos principais países emissores, a começar pelo Reino Unido e a Alemanha, estes mercados têm ajudado o setor turístico na Região, nomeadamente as cadeias hoteleiras, que se debatem com grandes desafios. Para este verão, a Madeira conta também com o mercado nacional que já revelou alguma expressão no período de Páscoa. Recentemente numa deslocação ao Funchal, a direção da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT) disse mesmo esperar um número recorde de visitantes nacionais este verão na Madeira. Para o Porto Santo, está já programada uma operação charter. A APAVT, que pelo segundo ano consecutivo escolheu a Madeira como destino preferido, acredita que o arquipélago tem um forte potencial para conquistar o mercado nacional graças às medidas implementadas e à estratégia de posicionamento como destino seguro, nomeadamente através de medidas como a certificação sanitária e a implementação de um corredor verde para pessoas vacinadas. foto Joana Sousa