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Mar 15, 2021 - 2 minute read

PCP pretende mais 200 trabalhadoras na ajuda domociliária

O PCP agendou para ser discutido e votado, esta semana, no plenário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira(ALRAM) um Pojeto de Resolução que recomenda ao Governo da República que reforce a capacidade de resposta pública da rede de ajuda domiciliária garantida pelo Instituto de Segurança Social da Madeira – ISSM, IP-RAM, através do aumento do número de contratações, por forma a dotar a Região Autónoma da Madeira com pelo menos um total de mais 200 trabalhadoras da ajuda domiciliária. “Estamos perante uma realidade que exige uma acção imediata e eficaz. Uma acção que garanta as respostas de emergência necessárias face à dureza da situação em que vivem muitos cidadãos que precisariam de assistência domiciliária na Região Autónoma da Madeira”, disse Ricardo Lume, numa conferência de imprensa realizada esta tarde. Ainda segundo aquele responsável, “lamentavelmente, o número de pessoas a trabalhar no setor até já foi reduzido em tempo de pandemia covid-19.

“Numa primeira fase, em maio de 2020, foi suspenso o apoio domiciliário a cerca de 800 utentes e numa segunda fase, já em janeiro de 2021, o apoio domiciliário foi suspenso a mais de 600 pessoas dependentes. As crescentes necessidades de resposta social em tempos de crise sanitária sobrecarregam quem trabalha naquele setor, uma vez que são considerados como insuficientes os números de pessoas contratadas até ao momento para tão importante serviço à comunidade.

 De acordo com os números divulgados pelo Governo Regional da Madeira, depois de um exaustivo estudo de diagnóstico sobre as necessidades mais imediatas de ajuda domiciliária seriam precisas 200 novas ajudantes domiciliárias. Por agora, em 2021, para esta Região Autónoma apenas existe uma dotação orçamental reduzida a permitir a abertura de concurso público para 30 novas contratações, o que se torna completamente insuficiente”, considerou.