O PCP, num comunicado enviado às redações, mostrou-se solidário com os trabalhadores da Groundforce da Madeira e do Porto Santo que “estão a ser vítimas de uma situação de grave injustiça social e de violação dos seus direitos laborais fundamentais”. “De acordo com as informações recolhidas junto dos trabalhadores da Groundforce, confirmam-se as situações de salários em atraso”, começa por dizer o partido, apontando que “esta grave situação junta-se ao problema que afeta o conjunto da empresa que atinge muitos trabalhadores que trabalham nos aeroportos na Região Autónoma”.

“Em todo este processo estão em causa os direitos ao salário e a justa luta pelo direito ao posto de trabalho”, indica o PCP, acrescentando que nos aeroportos da Região Autónoma da Madeira “o Governo Regional tem obrigações acrescidas para com estes trabalhadores, quer na defesa dos postos de trabalho, quer na tomada de medidas para a proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores”.

Nesse sentido, o PCP entende que o Executivo Regional “está obrigado a uma intervenção imediata para garantir a salvaguarda da legalidade e cumprimento do direito dos 206 trabalhadores”, assim como deve “uma responsabilidade adicional em relação a trabalhadores que operam em infraestruturas estruturais para a Região e num serviço estratégico para esta região insular”.

Face a esta situação, o PCP manifestou a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores da Groundforce da Madeira e do Porto Santo e considera uma prioridade dos Órgãos de Governo próprio da Região agir de forma a que os problemas identificados tenham solução urgente.

Neste sentido, o PCP, através do seu deputado da Assembleia Legislativa da Madeira, irá requer, com carácter de urgência a realização de uma Audição Pública Parlamentar para a qual o Governo Regional deverá ser convocado com o objetivo de prestação de informação sobre as medidas concretas a desencadear pela Região em defesa dos direitos dos trabalhadores da Groundforce.