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Mar 5, 2021 - 2 minute read

PCP diz que é intolerável que os governantes abandonem os socialmente mais desfavorecidos

Uma delegação do PCP reuniu-se hoje com a direcção da Associação ACA - Associação Conversa Amiga, nas suas instalações no Funchal, para analisar os novos processos de agravamento da pobreza e da exclusão social, no contexto da crise económica e social em que vivemos. No final da reunião, o coordenador regional do PCP, Edgar Silva, disse que “é inaceitável que nestes dias em que se conhecem novos fenómenos de agravamento da situação económica e social, quando os problemas da pobreza extrema alastram, os governantes abandonem os socialmente mais desfavorecidos” e que é “intolerável que, por exemplo, na cidade do Funchal, quando cada vez mais confluem para as ruas da cidade pessoas desprotegidas, sem emprego, com quebras abruptas de rendimento, de pessoas sem abrigo, e quando se multiplicam rupturas com origem em disfunções da saúde mental, neste quadro de crise económica e social, estejam a ser desativados projectos de intervenção social”.

“É, no mínimo,  incoerente que, para além da Câmara Municipal do Funchal, o Governo Regional da Madeira não esteja assegurar  respostas eficazes e adequadas à gravidade das carências e das necessidades sociais”, acusou Edgar Silva.

Neste encontro com a ACA, o PCP revelou ainda que foram consideradas “as situações de asfixia financeira, da falta de recursos humanos e da ausência de vontade política, quer do poder regional, como do poder local, para a viabilização de projectos capazes de prevenir situações de exclusão social e de promover a reabilitação social”.

“Quando é mais urgente estabelecer uma intervenção eficaz e articulada que permita soluções para os grandes problemas sociais que aí estão a fervilhar, torna-se indecente, quando mais é preciso intervir, que os governantes rejeitem mobilizar meios para alocar ao desenvolvimento humano e social”, denunciou.