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Mar 17, 2021 - 2 minute read

”Partilho esta conquista com a Madeira

Paulo Fidalgo, treinador adjunto da Seleção Nacional de Andebol, e técnico do Madeira SAD, que no último domingo garantiu o apuramento de Portugal para os Jogos Olímpicos de Tóquio, faz questão de partilhar este momento histórico com a Madeira. Em declarações ao JM, o técnico assegura que muito do que é esta seleção, deve-se também ao trabalho feito na Madeira. “Este é um sonho concretizado. Em toda a minha carreira, fui influenciado pelo trabalho feito no Madeira SAD. O andebol madeirense contribuiu muito para o crescimento do andebol português”, começou por dizer para logo de seguida acrescentar “quero partilhar com toda a comunidade, com o meu presidente, com o Governo Regional, com a Direção Regional do Desporto, com o Secretário Regional da Educação, e com toda a comunidade do andebol, este sentimento de partilha e de conquista. Este é o resultado do muito que se fez pelo desporto aqui. São 20 anos de presença no desporto madeirense, que para mim, é uma vida”, salientou. O apuramento já lá vai, mas ao JM Paulo Fidalgo lembrou que o torneio foi disputado nas condições mais adversas que poderiam acontecer, nomeadamente no que diz respeito às emoções, principalmente devido à morte de Alfredo Quintana. “Foi um grande apuramento, com uma história muito pesada, muito emocional. Foi um fardo duro de ser ultrapassado, mas o grupo soube reagir”, fez questão de afirmar. De resto, Paulo Fidalgo, nos segundos após o final do jogo frente à França, não queria acredita que a meta ‘Jogos Olímpicos’ tinha sido alcançada. “Pensei se realmente era verdade. Aliás, cheguei a duvidar, até porque a França tinha marcado, um golo que felizmente não foi validade. Depois,,, festejei e acabei por esquecer tudo o resto”, lembrou o treinador. Para os jogos Olímpicos, o objetivo está traçado. Portugal quer os ‘quartos’, até porque depois vem o ‘mata-mata’. “São 12 seleções que vão estar presentes e nós estamos lá. Quero recordar que há seleções medalhadas que não se apuraram. A Rússia, a Eslovénia, a própria Croácia. Acho que pensar em chegar às medalhas para quem nunca esteve lá é difícil, mas quero acreditar que seremos muito competitivos”, disse o nosso interlocutor a concluir.