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Mar 6, 2021 - 3 minute read

Paços agrava crise alvinegra na Liga

O Nacional perdeu por 2-1 ontem, no reduto do Paços de Ferreira, somando a quarta derrota consecutiva no campeonato. Luther Singh ‘bisou’, enquanto que Rochez entrou na reta final do jogo e reduziu a diferença no marcador, ao minuto 90+4’, com um forte cabeceamento. Com esta derrota o Nacional eleva para quatro a série de desaires consecutivos, estando à condição no 12.º lugar, com 21 pontos, pois pode ser ultrapassado em caso de triunfos de equipas como Portimonense, Farense, Gil Vicente ou Famalicão. A formação madeirense tem apenas dois pontos de vantagem sobre a zona de despromoção, atravessando um momento delicado.Relativamente ao jogo, o Nacional mostrou pouco para quem queria inverter o ciclo de três derrotas consecutivas e quase não incomodou Jordi, apresentando uma equipa muito recuada, com Luís Freire a demonstrar alguma falta de ambição na abordagem ao jogo. A vida do Nacional no campeonato está muito difícil, não se vislumbrando melhorias e automatismos na equipa. O Nacional exibe um défice exibicional enquanto os adversários diretos, na luta pela manutenção, estão a melhorar.O Paços, assumiu o jogo e conseguiu várias aproximações à baliza do Nacional, com qualidade na posse no passe, numa dinâmica de jogo que não deixava de fora os laterais, face a um Nacional que, também, se sente confortável com bola, mas que mostrou pouco agressividade sem ela e alguma desconcentração na cobertura dos espaços.Este pormenor acabou por custar dois golos aos madeirenses, ambos resultantes de lances de boa parada e concluídos por Luther Singh, solto, à entrada da área para rematar.Estes dois lances refletem o sentido do jogo e a superioridade dos locais, que também podiam ter marcado por Luiz Carlos (aos 15) e Rebocho (28), mas os remates foram travados pelo guarda-redes Ricardo Piscitelli.O Nacional, com três novidades na equipa inicial - Rúben Micael, Pedro Mendes e Júlio César -, quase não incomodou Jordi, numa tendência que se manteve no segundo tempo.O Paços regressou dos balneários com a mesma disposição, manteve o ritmo alto e revelou sempre mais vontade de chegar à baliza contrária.Douglas Tanque ficou perto de dilatar o marcador, com remates ao ‘ferro' e às malhas laterais, aos 50 e 61 minutos, respetivamente, no que seria imitado pelo espanhol Martín Calderón, numa transição rápida, aos 86, com um remate ao poste da baliza de Piscitelli.Nesta fase do jogo, os pacenses já tinham baixado o ritmo e apostavam sobretudo nas transições, concedendo estrategicamente a iniciativa ao Nacional.Seria mesmo necessário uma bola parada para os madeirenses chegarem ao golo: Witi cobrou o canto da esquerda e o também suplente Róchez, de cabeça, bateu Jordi, fixando o 2-1 final.