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Apr 14, 2021 - 2 minute read

“Onde foi alocado o empréstimo de 458 ME?”, questiona Miguel Iglésias

No período antes da ordem do dia, na sessão plenária desta quarta-feira, o PS coloca em causa os números de execução do Governo Regional, na gestão da pandemia e medidas para mitigar os seus efeitos sociais e económicos. “Não há plano de desconfinamento na Região, não sabemos nada e isto tem um grande impacto nas empresas. Os apoios não foram suficientes, há empresas que se candidataram ao SI Funcionamento que não tiveram acesso a verbas porque não faturaram nada em 2020”.

Estas foram algumas das constatações de Miguel Iglésias, na sequência da intervenção de Sérgio Gonçalves, no plenário desta quarta-feira. O PS aproveita o período antes da ordem do dia para ‘atacar’ com todas as armas o Governo Regional e no foco está a gestão da pandemia. Tal como haviam já referido, em intervenções setoriais, Elisa Seixas, Olga Fernandes e Rui Caetano, também o líder parlamentar do PS desconfia dos números vindo a público.

Refira-se que Sérgio Gonçalves lembrou que “é já sabido que foram gastos em medidas 137,5 milhões de euros, quando o Governo Regional andou sempre a falar em 160 milhões”.

Ademais, o Governo Regional socorreu-se de “um empréstimo de 458 milhões de euros, para fazer face à pandemia e afinal só gastou 137,5 milhões de euros”. Além de que as quebras de receitas fiscais “foram previstas em 195 milhões de euros quando afinal se ficaram nos 103 milhões de euros”.

Questionou pois, Sérgio Gonçalves, onde terá sido executado o resto, o diferencial.

Ora, Miguel Iglésias alinha pelo mesmo diapasão e pergunta à Quinta Vigia: “onde foi alocado o empréstimo de 458 milhões de euros?”.