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Mar 19, 2021 - 2 minute read

Notícia JM/88.8 JM FM: Enfermeiros da linha da frente sem dinheiro das promessas

Apesar de publicado em JORAM e já acordado com o SESARAM, os enfermeiros da linha da frente no combate à covid-19 ainda não receberam os 37% do Regimento do Horário Acrescido (RHA). Os enfermeiros não receberam os 37% do valor base do seu ordenado relativo ao Regimento do Horário Acrescido (RHA), verba que devia começar a ser paga já no mês de março. O RHA é uma parcela do ordenado base que tinha sido acordada com o Governo Regional (GR) e os vários sindicatos dos enfermeiros, num acordo financeiro já contemplado no Orçamento Regional da RAM (ORAM) e já publicado em JORAM.

Este acordo permitia, também, salvaguardar a assistência aos utentes em tempo de pandemia, bem como suprimir a falta de recursos humanos para acudir a população e aos serviços de saúde face ao estado de emergência em que vivemos.

Os enfermeiros que estão na linha da frente deviam ter um acréscimo remuneratório de 37% da remuneração base deste mês, mas viram as suas contas bancárias ficarem apenas com os valores iguais aos recebidos anteriormente.

O JM e a 88.8 JM FM sabem que os enfermeiros de todas as Unidades de Covid, do Serviço de Urgências (SU) e do Serviço da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do SESARAM deviam ter estes aumentos já em março e acabaram por ver as suas expetativas furadas, apesar das inúmeras promessas da tutela.

O Jornal e a 88.8 também sabem que lhes foi garantido pelo responsável pelo departamento financeiro do SESARAM e pela própria administração que o RHA seria aplicado já em março, aliás, como está já publicado em JORAM a entrada em vigor no dia 1 de março.

O recibo foi emitido ontem e estes profissionais não foram premiados com esse dinheiro que devia começar a ser pago já no mês de março. Além disso, por estarem na linha da frente, também não receberam o subsídio do Covid-19, tal como já determinado pela assembleia de republica.

Os profissionais de saúde apenas receberam os valores relacionados com as 35 horas de trabalho e respetivos complementos destinados às horas extras.

Neste caso estão os profissionais da linha da frente na luta contra a covid-19, a maioria enfermeiros das urgências, dos cuidados intensivos e ainda das unidades polivalentes e de UCI da covid. Sem dúvida, estes últimos os mais prejudicados.