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Apr 15, 2021 - 2 minute read

Museu do Barroco esperado para setembro

 

O Museu do Barroco poderá estar pronto a inaugurar já em setembro deste ano, anunciou ontem o presidente do Governo Regional, que visitou as obras de restauro e requalificação da Igreja Matriz de São Jorge, em Santana, onde nascerá este espaço.

“Isto é um passo gigantesco na salvaguarda e promoção do património singular que existe nesta igreja”, disse Miguel Albuquerque, referindo-se às obras que ainda decorrem. “É um dos retábulos mais importantes do barroco, se não mesmo o mais importante, e o tesouro da igreja é magnífico. Será exposto neste espaço, muito bem concebido, e que esperamos ter aberto em setembro”.

 

Posteriormente, adiantou, o Governo Regional irá celebrar um contrato-programa para proceder ao isolamento dos tetos e de algumas áreas onde existem infiltrações, além de outros contratos e apoios para a recuperação do retábulo. Um investimento com o intuito de continuar a “recuperar o espólio da igreja, em particular o único órgão que foi construído na Madeira e que está aqui nesta igreja”, bem como a recuperação dos quadros e das imagens

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Visitas aos lares “facilitadas”

À margem da visita, o presidente do Governo Regional anunciou ainda que o Executivo vai “aligeirar” e “acelerar” o processo de testagem para quem pretenda visitar familiares em lares, uma medida que será hoje oficializada em Conselho de Governo.

“A testagem será facilitada e os procedimentos serão acelerados”, disse Albuquerque. “Numa primeira fase serão efetuados nos centros de saúde da respetiva zona de residência, e posteriormente nas farmácias, que irão disponibilizar os testes rápidos para quem quiser visitar os seus familiares sem esta burocracia e estas demoras”.

 

Marca Madeira sem polémicas

Já sobre a contestação gerada em torno da nova imagem da Marca Madeira, o governante desvalorizou o assunto e defendeu que o trabalho foi estudado em articulação com duas das maiores empresas internacionais do ramo.

“Há polémica? Há pessoas nas redes sociais que não gostam”, desvalorizou Miguel Albuquerque. “É a democracia, cada um tem a sua opinião”.

 

Todavia, o chefe do Executivo madeirense frisou que o trabalho foi “estudado, em articulação com os agentes de turismo regionais, com agentes internacionais, e duas das melhores empresas internacionais do género”.