Está inaugurada a Casa do Artesão no Campanário. Trata-se de um investimento de 170 mil euros da Câmara Municipal da Ribeira Brava, comparticipado em 83 mil euros através da ADRAMA. O espaço agora requalificação, como o nome indica, destina-se a formação e exposição de arte popular, com Ricardo Nascimento a relevar que era um compromisso que tinha com a população e que, pese as críticas, irá continuar a apostar nestas obras de proximidade.

“Agora com o nível de endividamento baixo é possível fazer estes investimentos”, disse, garantindo que a sua autarquia vai usar “até ao último tostão os apoios existentes” considerando ser esta sua postura aquilo que faz a diferença para outros concelho que criticam que “é tudo para a Ribeira Brava”.

A seu lado, Miguel Albuquerque tranquilizou-o, aconselhando-o a “não se preocupar com as críticas porque só são criticados os que fazem obra”.

O presidente do Governo Regional elogiou o espaço, falou da importância da transmissão de valores através da cultura e registou a nova geração de designers madeirenses.

“É preciso incorporar os jovens, dar formação para que libertem a imaginação e integrá-los no circuito”, disse, não se poupando nos elogios à metamorfose operada no edifício, de 1939, que outrora foi a primeira escola de raiz construída no concelho e mais tarde recebeu ainda a Junta de Freguesia do Campanário. Hoje, volta a ter essa componente educativa, reservando ainda um espaço de alojamento à disposição de formadores que ali cumpram funções.

Ricardo Nascimento quer ainda que a Casa do Artesão seja um polo de atração turístico, ‘convidando’ desde já as mais diversas entidades para que ali possam fazer exposições.