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Apr 14, 2021 - 2 minute read

“Menos feliz é ser
teimoso e decidir só”

Miguel Sousa arrasa Rui Alves e ao modelo de gestão desportiva do Nacional. O presidente da Mesa da Assembleia Geral não gostou de saber que as suas críticas foram consideradas um momento “menos feliz”. [email protected] Miguel Sousa, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Nacional, não gostou da expressão “menos feliz” utilizada por Rui Alves, aquando das críticas feitas pelo líder da AG na praça pública, a propósito do atual momento do Nacional na I Liga. Este responsável, por isso, fez questão de comentar aquilo que considerou uma provocação “menos feliz”, num claro ataque ao atual modelo de gestão dos alvinegros. Nesse sentido, ao JM, Miguel Sousa passou a explicar o que significa ser “menos feliz”, avançando com vários exemplos. Desde logo, “ser teimoso e decidir só” e “não ter aprendido nada com as duas anteriores descidas à II Liga”, afirmou à nossa reportagem, não se ficando, no entanto, por aqui, naquilo que considera ser uma opinião. O ‘ataque’ ao atual modelo de gestão desportiva do Nacional foi mesmo uma constante e, nesse sentido, assegurou que “menos feliz” é também “chegar a esta desastrada situação e atirar as culpas para cima do Governo Regional. 25 anos depois ainda se manter a dependência do dinheiro público não é grande façanha. Não encontrar patrocínio para a camisola é falta de trabalho”, garante, para logo de seguida avançar com mais críticas mas agora com recados para a SAD do Nacional, considerando que “é ligeireza de argumentos para tanta derrota unicamente da responsabilidade da gestão da SAD. As equipas perdem os jogos. A gestão faz a equipa…”, disse Miguel Sousa. O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Nacional também não se coibiu de tecer comentários à construção do plantel para a presente temporada, já que foram contratados futebolistas de muito pouca qualidade. “É ter 30 jogadores, a grande maioria sem qualidade e altamente pagos. É contratar jogadores cujos próprios responsáveis pelo futebol confirmam não saberem jogar”, afiança, ainda para mais quando o Nacional “tem um orçamento médio entre os clubes da I Liga e estar em último lugar sem esperança de se salvar”. Miguel Sousa também não admite que se atribuem responsabilidades da má temporada ou “sugerir fracasso pelo infortúnio de um jogador, infelizmente doente”. A concluir, ficou também uma promessa: “das outras “infelicidades”, que condenam o Nacional ao inferno, falaremos adiante”.