O presidente do Governo Regional visitou esta manha uma produção agrícola biológica na freguesia de Santo António, no Funchal, onde voltou a defender a aposta na agricultura por parte dos jovens empresários. Neste caso concreto, e para além da venda direta entre o produtor e o consumidor defendida pela empresa Miranda & Trindade, os dois empresários pretendem atrair turistas para verem a produção específica da Madeira, principalmente da banana, um projeto a implementar quando a pandemia permitir a retoma turística e que mereceu a aprovação de Miguel Albuquerque.

Aos jornalistas, o governante disse, com o regresso à atividade do navio Lobo Marinho, quando acabar o período de quarentena, na próxima semana.

As regras para os viajantes mantêm-se até 15 de março, pelo menos, com os residentes do porto santo a fazerem o teste e isolamento à chegada a ilha dourada. Os madeirenses que se deslocarem para a ilha, como é um destino interno, ou seja, dentro da região, têm de embarcar com teste negativo, mas podem circular na ilha.

Depois do dia 15, consoante a situação pandémica, as medidas poderão ser aliviadas ou não. “Não estamos em confinamento, temos a economia a funcionar, com testagem e consigo gerir a situação. O caso do Porto Santo, o número de casos é residual, mas é preciso ter atenção que bastou abrir no fim do ano com a população do Porto Santo a vir às festas, e criou-se um surto. A situação é complicada”, disse. Por isso, Albuquerque reafirmou que o recolher obrigatório é determinante para conter a pandemia, bem como o controlo de entradas e saídas nos portos, incluindo o Porto Santo.

Sobre o exercício físico na rua ou passeios curtos após as 19 horas, o chefe do executivo madeirense reiterou que se mantêm proibidos. “Lamento dizer, mas se manter mais uns tempos a proibição até as coisas entrarem nos eixos”, avisou.