O MDM (Movimento Democrático de Mulheres) – Madeira vai associa-se à manifestação da USAM no Dia do Trabalhador, no próximo dia 1 de maio. Ainda hoje, volvidos séculos de lutas pela igualdade, as mulheres continuam a ser as mais discriminadas laboralmente. São as principais vítimas do desemprego e as mais incentivadas a “ficar em casa” em teletrabalho, por estes tempos de pandemia. Por mais que a Constituição o consagre, ainda não há salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres, passados 47 anos de Democracia”, começa por apontar Sílvia Vasconcelos, coordenadora Regional do MDM- Madeira, num comunicado enviado à redação.

Conforme assinala este movimento, “as mulheres estão cada vez mais sujeitas à desregulação da sua vida laboral e, consequentemente, pessoal e familiar”, apontando ainda que o  “encerramento dos locais de trabalho, das escolas e demais serviços na sequência da pandemia, veio acentuar as disparidades sociais, penalizando as mulheres”.

Reconhecendo que tudo o anteriormente anunciado colide com o direito à igualdade e à não discriminação de género, o MDM –Madeira urge a que se altere “politicamente estas condições que discriminam social e laboralmente as mulheres madeirenses, e no mundo”.

É neste sentido que este movimento também estará presente na manifestação da USAM com concentração prevista para às 10:00 junto à Assembleia Legislativa Regional, apelando à participação de todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores da Região.