As obras de restruturação no porto e na marina do Porto Santo vão custar mais de um milhão de euros ao Governo Regional, através da Administração de Portos da Madeira (APRAM). Esta manhã Pedro Calado visitou a marina e o porto do Porto Santo onde aproveitou para fazer um ponto de situação sobre o plano de restruturação da infraestrutura que incluí a zona do porto e a zona da marina da ilha dourada.

“Há aqui uma obra e vou começar por essa, que já devia estar no terreno, uma recuperação de todo o porto do Porto Santo. Estamos a falar de um investimento de 800 mil euros que segundo o nosso programa de atividades já devia estar em execução, mas infelizmente houve um concorrente que pôs esse projeto em tribunal. Portanto, nós estamos a aguardar a decisão do tribunal para puder arrancar com essa obra”, indicou o vice-presidente, explicando que o Executivo Regional pretendida evitar a altura de verão para iniciar a empreitada.

No entanto, afirma Pedro Calado que estão a aguardar a conclusão do processo para iniciar as obras dentro de um mês.

A empreitada será executada por fases e, de acordo com o vice-presidente, a segunda incluirá a recuperação da marina, num investimento de meio milhão de euros.

Já a terceira fase, essencialmente ligada à parte elétrica, custará mais de 230 mil euros ao Governo Regional. “Vamos ter a substituição de todos estes postos de eletricidade, uma nova luminária e vamos dar melhores condições a todos aqueles que visitam a zona da marinha e utilizam estas infraestruturas”, frisou.

Apesar dos transtornos causados pela situação da pandemia e também pela legislação que atrasaram o processo, o vice-presidente destaca o facto de  já no fim deste mês de março e início de abril já estarem em condições de fazer avançar quer os novos concursos, o concurso público internacional para esta fase, como também permitir o arranque na intervenção na zona do porto de abrigo.

Para a quarta fase, diz Pedro Calado que já está a ser pensado um projeto e um concurso que será lançado também até ao final deste ano e que implicará a ampliação e recuperação de toda a marina e, ainda, a zona de doca seca e  reconstrução naval.

O vice-presidente acrescenta que estas obras inserem-se num plano estratégico que o Governo Regional tem para o Porto Santo que é “dotar a ilha dourada de melhores infraestruturas marítimas, portuárias, tendo como objetivo último dotar o Porto Santo e criar uma zona de passagem de muitos navios e de embarcações de recreio,  iates , veleiros que podem beneficar e criar uma condição de desenvolvimento para a economia do Porto Santo”, realça.

Por último, Pedro Calado recordou ainda a aquisição de um portaló para que os navios possam desembarcar. “Este ano tínhamos previsto a escala de 12 navios de cruzeiro que vinham cá ao Porto Santo e havia sempre muita dificuldade em fazer o desembarque e o embarque de pessoas com mobilidade reduzida. Portanto, a aquisição deste portaló, cerca de 40 mil euros , vai permitir criar outra acessibilidade e outras condições para que esses navios de cruzeiro visitem o Porto Santo”, concluiu.