Segundo dados compilados pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças do continente africano (África CDC), a África ultrapassou hoje os quatro milhões de casos de infeção pela covid-19, ao totalizarem já 4.005.204 infeções de infetados desde o início da pandemia. Destes, 107.001 doentes acabaram por falecer, enquanto que 3.589.067 já foram dados como recuperados.

África do Sul (38%) continua a ser o epicentro da pandemia no continente africano, seguido de Marrocos (12%), Tunísia (6%), Egito (5%) e da Etiópia (4%).

Até 1 de março, tinham sido realizados pouco mais de 37 milhões de testes no continente africano, um número muito baixo para uma população continental de cerca de 1,3 mil milhões.

A região tenta atualmente impulsionar as campanhas de inoculação contra o vírus. As vacinas contra a covid-19 distribuídas através da plataforma Covax chegaram já a 22 países africanos desde que as primeiras doses foram recebidas no Gana, em 24 de fevereiro, informou na quinta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Cada nova entrega de vacinas em África é mais um passo para a equidade”, disse a diretora do escritório regional para África da OMS, Matshidiso Moeti, durante a conferência de imprensa semanal sobre a pandemia de covid-19.

Segundo a OMS, estes 22 países africanos receberam cerca de 14,8 milhões de doses através da Covax, das quais 518.000 já foram administradas.

As últimas nações africanas a juntarem-se à lista de beneficiários foram o Benin, onde 144.000 doses da vacina AstraZeneca chegaram na quarta-feira, e a Serra Leoa, que recebeu 96.000 doses da AstraZeneca na terça-feira, como parte de um lote inicial de 528.000.

Os outros países africanos onde as vacinas contra o novo coronavírus já desembarcaram são o Quénia, Uganda, Ruanda, Djibuti, Etiópia, Nigéria, Gâmbia, Senegal, Costa do Marfim, Mali, Libéria, Togo, São Tomé e Príncipe, Sudão, República Democrática do Congo, Angola, Moçambique, Maláui, Botsuana e Lesoto.