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Mar 11, 2021 - 2 minute read

Mais 135 milhões para as empresas da Madeira

Pedro Calado negociou com Lisboa a reserva de 5% dos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência. Foi uma reunião positivava para a Madeira, a que juntou ontem o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, e o ministro do Planeamento, Nelson de Souza.

O número dois do Executivo madeirense anunciou, no final do encontro, que a Região assegurou 5% dos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos que o Estado tem previsto recorrer no âmbito do Fundo de Recuperação da União Europeia.

Pedro Calado diz que esta verba (135 milhões de euros) será canalizada para as empresas da Madeira e do Porto Santo.

“São mais 135 milhões de euros. Ou seja, só para as empresas temos uma verba de quase 270 milhões de euros diretos, quer através de linhas de financiamento do Estado português, quer através de subvenções de linhas nacionais”, explicou, ontem, o tutelar da pasta das Finanças regionais.

Recorde-se que a Região vai receber 561 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, montante ao qual acrescem 79 milhões de euros da iniciativa REACT-EU e os 135 milhões de euros ontem assegurados.

Ontem, a Região viu também aceite pelo ministro do Planeamento a proposta apresentada para integração nos organismos de acompanhamento e gestão dos fundos europeus.

Segundo Pedro Calado, será criado um organismo para incluir as regiões autónomas portuguesas na gestão e fiscalização das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Entre a Comissão Interministerial de Coordenação, que é um conselho muito reservado entre quatro ministros e o primeiro-ministro, e o Conselho Nacional de Acompanhamento, solicitámos que fosse criado um órgão intermédio para que as regiões autónomas estivessem presentes, de forma a poderem acompanhar a execução dos fundos nacionais e regionais diretamente das entidades a quem vamos adjudicar os projetos”, explicou Pedro Calado, após a reunião com o ministro do Planeamento.

Satisfeito com a decisão da República, o vice-presidente do Governo adiantou que será criada uma metodologia de trabalho para definir as regras deste órgão.

Em cima da mesa esteve também ontem o corte previsto de 144 milhões do fundo de coesão, com Calado a lembrar que a verba é essencial para a Região.

Calado pediu ainda ao ministro do Planeamento para que não haja corte nos 144 milhões de euros do fundo de coesão, que são “essenciais” para a Região.