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Apr 15, 2021 - 2 minute read

Madeirenses sentem-se discriminados devido à falta de apoios

Tal como o JM já noticiou oportunamente, o fundo criado pela Federação Portuguesa de Futebol, de 2,2 milhões de euros, no sentido de apoiar as associações de futebol nacionais, devido à pandemia, não contemplou a Associação de Futebol da Madeira. “Os apoios foram destinados aos clubes que estavam em atividade em janeiro de 2021 e viram suspensas as competições em que estavam inseridos”. Foi esta a justificação dada ao nosso matutino, no passado dia 9 deste mês, dia em que os apoios foram tornados públicos no sítio oficial da FPF na internet. Em traços gerais, a AFM, que enfrenta um contexto de paragem mais alargada, com maiores prejuízos, não está a ser contemplada nestes apoios relacionados com a pandemia, devido ao tempo prolongado de paragem. O JM tentou ainda perceber a posição da AFM, mas apesar das inúmeras tentativas, Rui Marote, presidente do organismo, esteve sempre incontactável. Agora, o JM inquiriu alguns clubes madeirenses, que se mostram discriminados com o sucedido. O programa de auxílio, com um valor global de dois milhões de euros, parte a fundo perdido e parte a título de empréstimo, foi criado para ajudar os clubes das provas nacionais e distritais que foram obrigados a suspender a atividade devido à pandemia. A distribuição dos valores do fundo iniciou-se a 19 de março com a entrega de cerca de 200 mil euros a três associações – Beja, Coimbra e Guarda -, beneficiando agora mais treze, no valor de 1,4 milhões de euros, que ascendem a 1.6 milhões já entregues. As associações do Porto, com 333.750 euros, Braga, com 172.250, Aveiro, com 158 mil euros, Leiria, com 150.250, Setúbal, 116.250, e Santarém, com 107.750, são as que recebem as maiores fatias. Algarve e Lisboa vão em breve receber os valores.