A Madeira registou em abril a terceira maior descida no preço das casas para arrendar. A maior quebra verificou-se em Vila Real (-8,6%), seguida de Santarém (-4%), da Madeira (-1,3%), de Braga (-1,1%) e Aveiro (-0,9%), de acordo com indicadores ontem divulgados pelo portal Idealista. Ainda assim, o arquipélago madeirense mantém-se no topo das regiões mais caras do País.

De acordo com o relatório mensal do Idealista, a Área Metropolitana de Lisboa, com 12,5 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve e Norte (9,2 euros por m2 em ambas as regiões) e da Madeira (8,2 euros por m2).

Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (6,4 euros por m2), o Alentejo (6,8 euros por m2) e a Região Autónoma dos Açores (7,3 euros por m2), que são as regiões mais baratas.

O Arquipélago dos Açores esteve em abril entre as zonas do País com maior subida dos preços das casas para arrendar (2,2%).

No todo do País, os valores das casas para arrendar apresentaram uma descida residual de 0,1% em abril, fixando-se em 11 euros por metro quadrado (m2).

Em relação à variação trimestral, a descida foi de 1,4%, segundo o índice de preços do idealista. Já em termos anuais, ou seja, face a abril de 2020, a descida foi de 7%.

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (12,8 euros por m2), seguido pelo Porto (9,9 euros por m2), Faro (9,2 euros por m2), Setúbal (8,5 euros por m2) e Ilha da Madeira (8,2 euros por m2). Arrendar casa na Ilha de São Miguel custa 7,7 euros por m2, em Coimbra 7 euros por m2, Aveiro 6,9 euros por m2 e Braga 6 euros por m2.

“Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (4,5 euros por m2), Santarém (4,8 euros por m2), Castelo Branco (4,9 euros por m2), Viseu (5,2 euros por m2), Viana do Castelo (5,5 euros por m2) e Leiria (5,7 euros por m2)”, refere a Idealista.

O preço de arrendamento desceu em nove capitais de distrito, com Évora (-7,4%) e Castelo Branco (-5,5%) a liderarem a lista. A acompanhar esta descida de preços seguem-se Ponta Delgada (-2,5%), Viseu (-2,3%), Braga (-1,8%), Funchal (-1,7%), Setúbal (-1,1%), Lisboa (-0,9%) e Porto (-0,2%).

Para a realização do índice de preços imobiliários, o Idealista analisa os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do portal.