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Mar 18, 2021 - 2 minute read

Machico: Ricardo Franco denuncia “ataque amnésico” de Emanuel Gomes

Presidente da Câmara devolve as críticas do antecessor em resposta corrosiva. O artigo de opinião de Emanuel Gomes, publicado no JM de domingo último mereceu resposta longa e corrosiva de Ricardo Franco. Numa nota enviada ao Jornal na tarde de terça-feira, o atual presidente critica o seu antecessor.

Franco diz mesmo que Gomes teve um “ataque amnésico” e procura avivar a memória de Emanuel Gomes. A nota estranha o artigo sobre ambiente e natureza e classifica-o como “conversa para boi dormir” que pretende “atacar tudo o que é socialista (que ele já foi)”, recorda Franco.

O autarca acusa o antigo presidente da Câmara de “triturar a realidade das evidências e sacudir o capote”. E acrescenta: “Dispara de dedo indicador em riste contra quem lhe dá jeito, esquecendo que tem outros três virados para ele próprio.”

Sobre as críticas de Gomes às alegadas “construções clandestinas, às arrecadações, lixos, entulhos, falta de fiscalização e castigo aos prevaricadores”, Ricardo Franco responde com uma recomendação: sugere aos eleitores de Machico que recorram à internet e utilizem a ferramenta Google Earth, que permite ver imagens aéreas das áreas das Feiteiras, perto do Caniçal e permite também recuar no tempo. A sugestão de Ricardo Franco é que esse exercício seja feito de forma a mostrar como era essa área em 1 de janeiro de 2004 e como era em 6 de junho de 2011 quando Emanuel Gomes “abandonou o cargo para que foi eleito e fugiu para a bancada da Assembleia Regional”.

Dessa comparação, Ricardo Franco considera que fica claro que foi no tempo de Emanuel Gomes que essa área ficou cheia de “casas, casinhas, arrecadações, entulhos” conforme denuncia agora o antigo autarca. Esqueceu-se, ele sim, de fiscalizar, autuar, multar e mandar demolir. Pois, é sabido, dá mais trabalho que o culto da demagogia. É mais fácil assobiar para o lado, fazendo de conta que nada tem a ver com a criança, e quem vier que feche a porta. Uma coisa é certa: uma imagem autêntica vale mais que toda a verborreia inquinada e manipulada”.

Também quanto ao PDM, Ricardo Franco devolve as acusações. Diz que o documento ainda não estava concluído em 2013, quando chegou à Câmara e que atualmente está pronto, embora à espera de cartografia atualizada e homologada, para ser discutido e aprovado.