Após o encontro entre bracarenses e portistas, relativo à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, o árbitro e a sua família foram ameaçados de morte. A arbitragem volta assim a estar no ‘olho do furacão’ em Portugal, num episódio que não é caso isolado. A arbitragem está de novo no ‘olho do furacão’ no futebol português. Depois do encontro entre Sporting de Braga e FC Porto, relativo à 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, o árbitro Luís Godinho recebeu ameaças de morte, segundo informação divulgada ontem  pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.Fonte do Conselho de Arbitragem (CA) indicou à agência Lusa que Luís Godinho e a sua família “receberam ameaças de morte durante toda a noite, logo após o jogo em Braga” e que as autoridades policiais foram de imediato avisadas e a viagem do árbitro de regresso a casa foi monitorizada pela polícia após o encontro de quarta-feira. O árbitro fará agora participação junto das autoridades, para tentar encontrar os autores das ameaças, precisou a mesma fonte, que referiu ainda que o CA vai continuar a acompanhar de perto toda a situação.Recorde-se que Braga e FC Porto empataram a uma bola, num jogo em que os ‘dragões' acabaram com nove unidades.O jogo ficou marcado pela grave lesão de David Carmo, lance que ditou a expulsão de Luís Díaz (70), numa decisão polémica de Luís Godinho, após visionar as imagens, que motivou fortes protestos dos portistas. Uma agressão de Uribe a Esgaio provocou a expulsão de Uribe (90+7), pelo que os portistas terminaram o jogo reduzidos a nove.O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol divulgou, ontem, as nomeações para os jogos referentes à 19.ª jornada da Liga, onde o nome de Luís Godinho não aparece, após toda a polémica inerente ao jogo entre Braga e FC Porto.Assim, depois das duras críticas por parte do FC Porto, o Conselho de Arbitragem deixa de fora o árbitro da Associação de Futebol de Évora.