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Feb 25, 2021 - 2 minute read

Londres volta a autorizar uso de plasma britânico 23 anos depois das vacas loucas

O Governo britânico vai voltar a autorizar a utilização de plasmas sanguíneo de origem britânica para tratamentos, 23 anos depois de esta prática ter sido banida por receios relacionados com a apelidada “doença das vacas loucas”. “Seguindo o conselho de especialistas, estou feliz que agora possamos suspender essa proibição, o que ajudará milhares de pacientes a ter acesso a tratamentos que potencialmente salvarão vidas mais rápido”, disse o secretário de Estado da Saúde, James Bethell, em comunicado, citado pela France-Presse (AFP).

Inglaterra, prosseguiu o governante, poderá “tornar-se autossuficiente” nesta matéria. A Escócia também vai avançar para esta via.

Até agora, o país dependia da importação de plasmas sanguíneos, em partícula dos Estados Unidos da América (EUA), para o fabrico de vários medicamentos, principalmente para pessoas com o sistema imunitário extremamente reduzido, como é o caso de pessoas que fizeram tratamentos para cancros a longo prazo.

A notícia surge numa altura em que a procura global por plasma aumentou ainda mais por causa da pandemia, por causa de uma “queda significativa nas dádivas nos Estados Unidos”.

Em 1998, o Reino Unido proibiu a utilização de qualquer plasma sanguíneo britânico no fabrico de medicamentos, porque temia a disseminação da doença Creutzfeld-Jacob, uma variante humana da encefalopatia espongiforme bovina, comummente conhecida como doença das vacas loucas.

A Comissão Independente de Medicamentos Humanos considerou que o plasma de origem britânica voltou a ser “seguro”.