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Feb 13, 2021 - 3 minute read

Lobo Marinho e testes obrigatórios à vista

Uma equipa do SESARAM deslocou-se, ontem, pelas 16 horas, ao Lobo Marinho para realizar testes à covid-19 a todos os tripulantes, cujo isolamento profilático será cumprido a bordo deste ferry. Porto Santo Depois de um mês parado para a sua manutenção anual obrigatória nos estaleiros de Viana do Castelo, o Lobo Marinho está de volta ao Porto do Funchal. Passava pouco das 10 horas de ontem, quando o ‘ferry boat’ da Porto Santo Line atracou na Região, numa manhã soalheira e em que as águas favoreciam uma chegada serena. Debruçados sobre as varadas, alguns profissionais apreciavam o seu regresso à ilha depois de seis semanas longe do arquipélago, enquanto outros se viam atarefados com os afazeres habituais de quem chega a bom porto.Ao todo, eram 28 os tripulantes que seguiam a bordo e que foram, já durante a tarde de ontem, testados à covid-19 por uma equipa do SESARAM, estando, agora, obrigados a cumprir isolamento profilático no interior desta embarcação, conforme indicado pelas autoridades de saúde.Contudo, quando será restabelecida a ligação Funchal-Porto Santo ainda não é certo, uma vez que esta só poderá ser retomada após os profissionais que acompanharam o navio desde o continente até ao arquipélago terem realizado o segundo teste, que deverá ser feito entre os dias 17 e 19 de fevereiro.Recorde-se que a ligação à Vila Baleira por via marítima encontra-se interrompida desde 7 de janeiro, dia em que o Lobo Marinhou partiu rumo aos estaleiros navais de Viana do Castelo para a sua manutenção anual, cujo valor ascendeu aos 1,5 milhões de euros.Testes obrigatóriosNo entanto, embora não haja data definida à vista, uma coisa já é certa: passa a ser obrigatória a testagem à covid-19 dos passageiros que desejem viajar para o Porto Santo por via marítima. A confirmação chegou, ontem, pouco depois de o próprio Lobo Marinho ter regressado a ‘casa’, e foi anunciada pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque. Embora ainda não haja um plano definido, segundo Rogério Correia, delegado de Saúde do Porto Santo, a organização logística para a testagem de quem chega à ‘Ilha Dourada’ a bordo deste ferry não será muito diferente do que já acontece no aeroporto porto-santense. “Tal como nos organizámos no aeroporto, vamos assim nos organizar para o Lobo Marinho. O local é que muda, mas procedimento será semelhante”, garantiu o responsável, que deixará um apelo às autoridades.“Ou as pessoas fazem antes ou irão fazer quando chegarem ao Porto Santo, como fazemos no aeroporto, mas, já que a viagem é de três horas e é um contacto mais prolongado do que o avião, o ideal era que antes de embarcarem já tenham o teste feito”, acrescentou.