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Apr 12, 2021 - 2 minute read

Liderança madeirense minimiza efeitos da erupção

Ralph Gonsalves, primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas e o seu filho Camillo Gonsalves, ministro das Finanças, procuram minimizar os efeitos da erupção que obrigou à evacuação desta ilha das Caraíbas. Na passada sexta-feira, dia 9 de abril, o principal vulcão da ilha de São Vicente nas Caraíbas, La Soufrière, entrou em erupção e motivou a retirada de parte da população, perante o receio de danos significativos nesta pequena ilha das Caraíbas que conta com cerca de 100.000 habitantes. À data, Ralph Gonsalves, o atual primeiro-ministro e descendente de madeirenses naturais de Câmara de Lobos, ordenava a evacuação da área. “As pessoas ainda estão a ser evacuadas da zona vermelha, começou ontem [sexta-feira] à noite e prolongou-se pela madrugada” dizia Lavern King, de 28 anos, voluntário nos abrigos da capital Kingstown e noutros locais. A súbita erupção das últimas lançou ‘nuvens’ de fumo e cinzas a oito quilómetros de altura. As cinzas caíram mesmo no aeroporto internacional de Argyle. Erouscilla Joseph, diretora do Centro de Pesquisa Sísmica admitiu que “podem ocorrer mais erupções” sem que seja possível prever se serão mais fortes ou mais fracas. “Não vai correr tudo na perfeição mas se todos cooperarmos iremos sair disto mais fortes do que nunca”, afirmou o primeiro-ministro, revelando que tem estado em contacto com os seus homólogos da região para que as pessoas sem passaporte possam viajar apenas com o bilhete de identidade. “Isto é uma emergência e todas as pessoas compreendem isso”, disse Ralph Gonsalves. A pandemia de Covid-19 arrisca complicar a evacuação, com o primeiro-ministro a exigir que as pessoas sejam vacinadas antes de embarcarem nos navios de cruzeiro fretados para o efeito, ou de serem transportadas para residência temporária noutras ilhas. O primeiro-ministro recomendou que os deslocados que prefiram ficar em São Vicente e nas Granadinas deixem-se igualmente vacinar.