madeira news

Mar 29, 2021 - 2 minute read

JS/Santa Cruz manuais escolares gratuitos até ao 12.º Ano

A Juventude Socialista de Santa Cruz defende a gratuitidade dos Manuais Escolares até ao 12.º Ano, uma medida que podia já ser inserida no próximo Orçamento Municipal para 2022. Para o novo líder da JS/Santa Cruz, Henrique Pimenta, é fundamental garantir o princípio da igualdade de oportunidades na nossa sociedade, com especial relevância no setor da Educação. Para a Juventude Socialista de Santa Cruz, a extensão da gratuitidade apenas até ao 6º ano de escolaridade no concelho, torna-se insuficiente e pouco abrangente.

Henrique Pimenta desafia Filipe Sousa, presidente da autarquia,  a “focar-se nos reais problemas do concelho, em vez de se focar em iniciativas que não são  da sua “alçada”, como os radares aeroportuários, orçamentados em cerca de quatro milhões euros.” Acrescenta ainda que “viveremos uma crise social e económica, com os fins das moratórias e há que definir muito bem os gastos da autarquia, sendo esta uma medida positiva que deverá ser incluída no próximo Orçamento Municipal”, afirma o dirigente.

Segundo o líder dos jovens socialistas, esta é uma reivindicação antiga da JS em Santa Cruz, lembrando que no anterior mandato, sob a liderança de Diogo Martinho Henriques, este assunto era já abordado e reivindicado por esta estrutura.

“Se o Governo Regional não cumpre de forma eficiente com as suas funções, temos que pedir a solidariedade às autarquias para garantirem os manuais escolares gratuitos a todo o ciclo de ensino”, refere Henrique Pimenta, lembrando que a Madeira continua a ser a única Região do país sem manuais escolares gratuitos. 

“Recebemos os fundos do Governo Central, mas não executamos da forma mais célere, ‘hipotecando’ assim a vida de milhares de famílias madeirenses, todos os anos”, acrescentou, recordando que a JS/Madeira lançou uma campanha regional a dizer “sim aos manuais escolares gratuitos na Madeira” como forma de assinalar o Dia Nacional do Estudante, no passado dia 24 de março, e recentemente um site com o “cronómetro da vergonha” que conta o tempo em que os manuais escolares são gratuitos nos Açores e no Continente e na Madeira não por escolha do Governo regional.