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Feb 20, 2021 - 3 minute read

JPP vai a votos no Funchal e aspira a um lugar na vereação

A decisão está tomada: o JPP concorre sozinho no Funchal, e além da Câmara Municipal, onde aspira à eleição e um vereador, tentará concorrer à maioria das Juntas de Freguesia da capital. “Temos a decisão tomada no sentido de que vamos concorrer sozinhos, não vamos em coligação com ninguém. Eventualmente, vamos concorrer à Câmara Municipal do Funchal e à Assembleia Municipal e também à maioria das Assembleias de Freguesia”. Palavras de Patrícia Spínola, presidente da concelhia do JPP do Funchal, ao JM.

A líder do partido na capital madeirense diz que “não existem ainda nomes definidos, estamos a ver dentro das nossas equipas quem melhor se enquadra nas diferentes candidaturas, recordando-se que para além da autarquia, a pretensão de ir a todas as (10) Juntas de Freguesia do concelho – “pelo menos tentar, se não todas pelo menos a maioria” –, obrigam a uma multiplicidade de nomes para o partido, recorde-se, originário de Santa Cruz.

“Sim, sem dúvida que não terão de ser militantes do partido, mas sim alguém que se reveja nas nossas ideias. Inclusive, temos recebido manifestações de muita gente interessada em participar”, ressalvou Patrícia Spínola.

Lembrou que, de resto, que o histórico do partido é feito de pessoas praticamente sem passado político, com honrosas exceções, e que agora “têm demonstrado excelente capacidade de gestão”.  

A “competência, está associada a outros fatores e não é critério essa militância partidária”, salientou. Ou seja, “não está fechado nenhum caminho, estamos a estudar a conjuntura e a procurar as melhores soluções”, conforme frisou.

Agora, para a candidatura principal deste projeto concelhia, que irá concorrer diretamente com Miguel Silva Gouveia – o único candidato já assumido – o JPP traça como objetivo “conseguir representação. Obviamente que com a bipolarização que se assiste agora e que irá se intensificar com a coligação entre PSD e CDS, seria muito bom conseguir uma representação menos limitativa daquela que tivemos no passado, em contexto de coligação”. Patrícia Spínola considera que esse objetivo é exequível e, inclusive, “creio que estamos em posição de aspirar a um lugar na vereação”.

“Temos mostrado o nosso valor ao longo dos tempos”, certo eu “temos perdido alguma representação, fruto dos contextos, mas da mesma maneira que perdemos, poderemos voltar a ganhar”, afiança, em modo justificativo, dando como exemplo Santa Cruz, “onde temos um excelente desempenho” pelo que “não me espanta que possamos alcançar um lugar na vereação e/ou Assembleia Municipal”, consoante explanou.

Quanto a nomes definitivos, Patrícia Spínola aponta para “talvez de maio em diante. Para já temos várias hipóteses e já houve várias propostas a diversas pessoas, mas não queremos precipitações, porque nem todas poderão aceitar. Mas direi que está bem encaminhado e sabemos bem o que queremos”.