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May 4, 2021 - 2 minute read

JPP pondera concorrer em oito concelhos

Começou como um movimento de cidadãos, transformou-se em partido político com grupo parlamentar e agora pretende estender a sua influência política a oito concelhos. O Juntos Pelo Povo (JPP) está a analisar uma possível corrida autárquica ao concelho de São Vicente. Neste momento, a hipótese ainda está “em aberto”, encontrando-se na fase de “abordagem e de conversas”, mas Élvio Sousa, secretário-geral do partido, não esconde o interesse em concorrer também ao concelho do norte da Madeira. Se se confirmar a candidatura, o JPP acabará por concorrer este ano em oito concelhos, somando a São Vicente os territórios de Machico, Santa Cruz, Funchal, Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Porto Santo. Continuam a ficar de fora Santana, Porto Moniz e Calheta. Segundo disse, as candidaturas serão a todas as câmaras e assembleias municipais dos referidos concelhos, mas não é garantido que o mesmo suceda a todas as juntas de freguesia. Em alguns concelhos poderá haver candidatos do JPP a todas as juntas, noutros não. O processo está a ser gerido entre a direção regional e as concelhias locais, e deverá ficar concluído proximamente. Ontem, ao JM, Élvio Sousa adiantou que no final deste mês deverá ser conhecida a candidatura do JPP em Câmara de Lobos. O secretário-geral explicou que a estratégia é a de “só apresentar candidaturas, se forem exequíveis”, e porque o JPP ultrapassou, entretanto, a sua dimensão territorial originária de Santa Cruz, acredita que é o momento de prosseguir o percurso “consolidado” que vem trilhando e alargar o seu espetro de influência política. Élvio Sousa desvendou, por outro lado, como o partido pretende abordar a campanha eleitoral, em ano de pandemia, embora por essa altura já deva haver imunidade de grupo. Ainda assim, e “em respeito pelo esforço” que os madeirenses e porto-santenses vêm fazendo desde a chegada do novo coronavírus, Élvio Sousa referiu que o JPP fará uma “campanha adequada à conjuntura atual”, em que serão privilegiados os canais da comunicação social, das redes sociais e do marketing de campanha em detrimento do contacto direto com as pessoas. Nesse sentido, não estão previstos comícios ou ações que reúnam grandes ajuntamentos de pessoas. “Seria um mau exemplo” e “em política não vale tudo”, justificou.