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Mar 18, 2021 - 2 minute read

JPP convida Rui Barreto a visitar empresários da Zona Velha

O JPP deslocou-se hoje, à Zona Velha do Funchal, a fim de falar com os empresários ligados à restauração, bar e similares, setor que tem sido amplamente afetado pela atual situação pandémica. “Dos 190 milhões de euros que o secretário regional da Economia refere que foram disponibilizados para apoiar as empresas e o setor privado, cerca de 40% deste setor não recebeu qualquer tipo de apoio”, referiu Élvio Sousa.

O deputado lembrou que as micro e pequenas empresas são o “garante da empregabilidade regional” mas, embora a sua importância, “o Plano de Recuperação e Resiliência, com mais de 580 milhões, vem, principalmente, para engordar o setor público”.

“Neste momento são precisas verbas a fundo perdido para as empresas, de forma a garantir os postos de trabalho e a sustentabilidade da economia”, defendeu o líder parlamentar.

“É preciso que o sr. Secretário Regional da Economia venha até junto destas empresas e que venha deitar-lhes a mão. É preciso que saia do escritório” desafiou o deputado.

Élvio Sousa refere ser fundamental a criação de um programa de emergência económica: “deve ser o senhor Governo a ir ao encontro das empresas e não o contrário. Tem de haver equipas técnicas, recursos humanos, que apoiem os empresários nas candidaturas de apoios, de uma forma desburocratizada”.

“E estamos a falar de quê? Os empresários precisam de apoio para o pagamento de eletricidade, de água, das rendas, de despesas que, muitas vezes, obrigam a empresa a reduzir os funcionários”, lembrou o deputado.

“Um Governo que quer manter a economia viva, não pode esquecer este setor e dar o apoio técnico e verbas a fundo perdido no sentido de aliviar os problemas que estes empresários têm porque, manter as empresas é manter os postos de trabalho”.

“O que tem acontecido é que os empresários têm substituído as suas receitas por empréstimos e, desta forma, não se criam soluções. Tem de ser criado um mecanismo cujo apoio crie retorno na economia”, concluiu Élvio Sousa.