madeira news

Mar 23, 2021 - 2 minute read

JPP atribui voto de solidariedade aos jornalistas da TSF-Madeira

o JPP pronunciou-se hoje sobre a notícia do despedimento coletivo dos jornalistas da TSF-Madeira, mostrando a sua solidariedade para com os profissionais despedidos com a atribução de um voto de solidariedade. “Foi noticiado o despedimento coletivo dos jornalistas da TSF Madeira, alegadamente, por dificuldades financeiras da Notícias 2000 FM, empresa gestora de TSF-Madeira que, “não tendo possibilidade de reduzir mais custos”, procedeu ao despedimento coletivo de três jornalistas do seu quadro de pessoal, que ao longo de vinte anos, exerceram a sua profissão de forma exemplar”, começa por dizer a nota em que o partido faz referência ao dito voto de solidariedade.

Escreve ainda o partido que “esta opção, que penaliza o seu principal ativo (quem dá a voz às notícias), objetivo primeiro de um órgão de comunicação e informação é um duro revés a favor do pluralismo da informação e da estabilidade laboral dos profissionais da informação”. Refere também que esta decisão “adensa os tempos difíceis que vivemos atualmente, assistindo-se a arbitrariedades várias, sob pretextos economicistas que, fragiliza ainda mais, o conhecido “quarto poder” e cala a voz da informação livre” e que, “com o caminho traçado pela concentração dos meios de comunicação social na Região Autónoma da Madeira, a liberdade de imprensa pode estar em sério risco, assim como a utilização do contexto de Pandemia para estabelecer o clima de medo sobre o veículo de pluralidade informativa”.

Citando George Orwell que dizia que “jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique, tudo o resto é propaganda”, o JPP diz que “é esta a difícil dialética que torna desafiante a profissão de Jornalista, uma nobre arte de informar com liberdade e objetividade”, salientando que, “pelo exposto, e no pleno uso das suas prerrogativas regimentais, a Assembleia Legislativa da Madeira, aprova este voto de solidariedade aos jornalistas da TSF, alvos de despedimento coletivo, expressando-lhes a solidariedade devida, ainda mais amplificada num contexto de crise social e económica que devia ter uma leitura mais solidária das empresas de comunicação social da Região Autónoma da Madeira”.