José Sócrates disse hoje que “prenderam e difamaram durante sete anos um inocente”. No final da leitura da súmula da decisão instrutória, o ex-primeiro-ministro concluiu que “a acusação teve uma motivação política”, considerando que o Ministério Público e o juiz Carlos Alexandre “agiram de forma conluiada”.

Em declarações aos jornalistas, José Sócrates acusou mesmo o Ministério Público de ter escolhido o juiz na fase de inquérito.

Na decisão instrutória, caiu a maioria dos crimes que pendiam sobre o arguido. Dos 31 crimes que vinha acusado, apenas foi pronunciado por seis crimes: três de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.