O reitor da Universidade da Madeira foi recebido, esta manhã, em audiência para apresenttação de despedida de funções, pelo representante da República. José Carmo, que está de saída da Reitoria da UMa, disse aos jornalistas que quis agradecer a Ireneu Barreto por “todo o apoio que deu pessoal e institucionalmente à Universidade” e que continuará a dar, como se manifestou convicto.

Quanto a desafios que teve de enfrentar no seu último mandato, o responsável admitiu que foram, “infelizmente, os mesmos que o sucessor terá de enfrentar, como o subfinanciamento da universidade. Apesar de tudo, crescemos no número de alunos, em número de projetos de investigação e de várias maneiras”.

No entanto, a questão do financiamento se não for resolvida com uma majoração, “ainda por cima sem acesso aos fundos”, será “muito difícil” à academia madeirense “fazer muito mais. É uma luta que o meu sucessor terá de continuar”, reconheceu.

Por outro lado, José Carmo está convicto que o futuro reitor da UMa, Sílvio Fernandes, “fará um belíssimo mandato, que irá melhorar muito mais a universidade. Tenho certeza disso pelas suas qualidades humanas e profissionais”, disse manifestando ainda o seu apoio ao seu sucessor.

Por seu turno, Ireneu Barreto destacou a importância que a Universidade da Madeira tem para a região Autónoma da Madeira. “Uma das coroas que a Região tem é a sua universidade. Sem ela não tínhamos autonomia. A Universidade é estruturante da nossa autonomia, sem ela todos os nossos estudantes teriam de ir para o continente ou para outro lado para estudar”, sublinhou, enaltecendo ainda a “panóplia de oportunidade para os jovens e tem tido um papel relevante na formação e na vida da sociedade”.

Ireneu Barreto expressou ainda o seu “orgulho verdadeiro e sentido” pela existência da Universidade da Madeira, que tem “desenvolvido um trabalho inestimável”.

O representante da República fez ainda questão de elogiar José Carmo pelo “modo como desempenhou os seus dois mandatos. Foi, para mim, uma referência”.