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Apr 19, 2021 - 2 minute read

João Silva critica associações de automobilismo da Madeira

“O que se passa com as nossas associações automobilísticas!?”. É com esta questão que o piloto madeirense, João Silva, lamenta o papel das associações que representam o automobilismo na Madeira, apontando criticas aos seus dirigentes. Por um lado, refere João Silva, na nota publicada nas redes sociais “temos a AMAK, onde o Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Dr. Pedro Melvill Araújo) realizou uma Assembleia Geral Online a 17 de Dezembro de 2020 sem convocar todos os associados. No seguimento desta irregularidade eu próprio requeri a anulação de todas as deliberações e convocação de nova Assembleia Geral respeitando as regras de convocação. Até hoje sem qualquer efeito, num claro atropelo da lei e dos estatutos da associação. De realçar que um dos pontos em discussão e que não pôde ser devidamente apresentado, defendido e aprovado era o da criação de uma comissão permanente de praticantes, que tinha como grande objectivo reforçar a união e representação dos praticantes, garantindo uma maior convergência de interesses e proximidade com a direcção. Algo que a facção de associados organizadores de provas (únicos presentes na Assembleia Geral irregular) parece não ter visto com bons olhos”, diz o piloto.

Outra das criticas é dirigida à Associação de Karting da Madeira, cujo presidente da Mesa da Assembleia Geral recusa a convocar uma AG extraordinária. 

“Agora temos a AKM, onde o Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Sr. José Manuel Pires) se recusa a convocar uma Assembleia Geral Extraordinária a pedido de um grupo de associados, evocando numa primeira fase as restrições de saúde pública, depois as instáveis condições meteorológicas e finalmente a falta de um motivo legítimo para a mesma. Posto isto, acredito que único motivo ilegítimo seja o incontornável conflito de interesses familiares que prejudica o normal funcionamento da associação, e que não deixa espaço para dúvidas quanto à real e emergente necessidade dos próprios associados convocarem a Assembleia Geral Extraordinária e resgatarem os orgãos sociais com novas eleições”.

João Silva, por tudo isto, diz mesmo que ambas as situçãoes são de lamentar.

“Ambas as situações podiam ser tratadas a seu tempo e com os devidos modos sem qualquer prejuízo moral para ninguém. Assim é de lamentar”, afirma a concluir.