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Apr 10, 2021 - 3 minute read

Jet2 adia para junho retoma das operações

A companhia Jet2, o segundo maior operador turístico britânico, voltou a prorrogar a suspensão das suas operações aéreas e aponta agora 24 de junho como data prevista para recomeçar a operar. Ontem, numa comunicação enviada aos clientes e parceiros, Steve Heapy, CEO da Jet2.com e da Jet2 Hollydays explicou que esta “difícil decisão” foi tomada na sequência do relatório apresentado Global Travel Taskforce [que ontem divulgou os seus planos para a retoma das viagens internacionais] justificando a sua decisão no facto de existir “falta de clareza sobre as datas prováveis de início ou de exigências para operarmos para qualquer dos nossos destinos a partir de meados de maio, tal como planeado, e como não podemos operar num ambiente de incerteza, temos de agir em conformidade para proteger os nossos negócios e colaboradores”.

Diz ainda que a companhia está a contactar os seus clientes para “discutir opções” que incluem a remarcação dos voos, sem qualquer custo administrativo ou um reembolso total do dinheiro.

Refere igualmente que continuará a atuar de acordo com as atualizações que forem sendo tomadas, garantindo que é sua intenção fornecer aos seus clientes “informação atempada em todos os momentos”, esperando que as próximas informações do governo do Reino Unido “se tornem mais claras e mais oportunas”.

Recorde-se que, ainda no mês de fevereiro, a companhia previa o regresso aos voos a meados deste mês de abril. Entretanto, com o agravamento da situação pandémica, o Reino Unido voltou a alterar as regras para os viajantes.

 

Reino Unido confirma “sistema semáfoto”

A exigência de testes PCR após a chegada e o sistema de semáforo com três níveis para classificação dos países foram as medidas anunciadas esta sexta-feira e que constam do novo relatório do Global Travel Taskforce do Reino Unido.

Mantendo 17 de maio como a data mais certa para a retoma das viagens internacionais e para o Reino Unido, em todos os casos, os viajantes deverão apresentar testes com resultados negativos para a covid-19, tanto antes de partir como quando voltar ao Reino Unido. A quarentena só será obrigatória para quem chega de países classificados como ‘amarelo’ e ‘vermelho’.

Perante a chuva de críticas relativamente ao preço dos testes PCR, o ministro dos Transportes, George Shapps, já prometeu “fazer todo o possível” para baixar o preço daqueles testes e que chega a ultrapassar os 200 euros. Segundo o responsável, entre as medidas que estão a ser analisadas estão as opções de ser o governo a providenciar os testes rápidos que os passageiros devem fazer antes de regressar ao Reino Unido e o negociar com laboratórios privados a redução do preço do teste PCR.

Aliás, de acordo com a agência noticiosa Presstur, a própria taskforce anunciou que vai trabalhar “com a indústria de viagens e fornecedores de testes privados antes da reabertura das viagens internacionais” para analisar como poderá “reduzir ainda mais o custo das viagens para os britânicos, garantindo ao mesmo tempo que as viagens sejam o mais seguras possíveis”.