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Apr 10, 2021 - 2 minute read

JCP na Madeira prepara o 12.º congresso ligado à luta da juventude

Sob o lema ‘Mil lutas no caminho de Abril, Organizar e Transformar’, a JCP vai realizar nos dias 15 e 16 de Maio, no Ateneu Artístico Vilafranquense, em Vila Franca de Xira, o seu 12.º Congresso. A organização da Região Autónoma Madeira da Juventude Comunista Portuguesa realizou, nesta manhã de sábado, um plenário no âmbito da preparação do 12º Congresso da JCP, onde elegeu os delegados ao congresso e discutiu o projeto de resolução política.

Neste plenário, foi abordado a situação política, social e económica, da juventude, a necessidade de reforçar a intervenção e organização da juventude, particularmente junto dos estudantes, e da juventude trabalhadora cuja luta cada vez mais é  necessária para denunciar e conquistar a resolução dos muitos problemas com que a juventude é confrontada.

As preocupações da Juventude Madeirense e  Porto-santense serão transmitidas em congresso com vista de apontar soluções concretas para melhorias das condições de vida dos jovens desta Região.

“A Juventude da Região Autónoma da Madeira (RAM) vive momentos particularmente difíceis, agravados pelo surto pandémico de Covid-19, onde adiou sonhos de vida, seja na área formativa, na área laboral, na área familiar ou habitacional”, indica a JCP num comunicado enviado às redações.

Acrescenta ainda que “a precariedade laboral que atinge principalmente os jovens, é factor de instabilidade laboral, social e até mesmo familiar. Em média, um jovem trabalhador com vínculo precário aufere salários inferiores em 30 % do que um trabalhador com vínculo efectivo, mas também é uma antecâmara do desemprego, em que os efeitos da pandemia veio evidenciar”.

Na RAM, os dados estatísticos mais recentes, aponta a JCP, “apontam para a existência de mais de 7.200 jovens desempregados com idades compreendias entre 18 e 34 anos, que representa mais 35% do total de desempregados do Região”.

Nesse sentido, a preparação e construção do 12° Congresso visa discutir todas estas problemáticas, de forma a “intervir para podermos mudar o rumo que a juventude tem seguido vítimas de políticas de empobrecimento e falta de investimento”, adita.

“Todos os jovens são parte integrante das mil lutas que temos pela frente e quem se junta é mais uma alavanca, é mais um pilar de apoio nas escolas, nas empresas ou na localidade onde vive”, vincou ainda a JCP.