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Apr 10, 2021 - 2 minute read

Já cheira a ‘agora ou nunca…’

Marítimo defronta hoje o Farense, em casa, num duelo em que só a vitória importa para manter viva a aspiração de fugir da zona de despromoção antes que seja demasiado tarde. O triunfo poderá significar dias melhores; a derrota, um prenúncio da descida. Nova ronda, mais uma final pela manutenção. Mas, desta vez, a margem de erro já se encontra num plano muito próximo do zero. Não há volta a dar aos números: o Marítimo tem mesmo de vencer o Farense na tarde deste sábado para manter-se bem vivo na luta pela permanência na I Liga. Uma derrota contra os algarvios, um adversário direto na demanda em que os verde-rubros se encontram ‘amarrados’ desde praticamente o arranque da segunda volta do campeonato, poderá, facilmente, significar um desaire com implicações irreversíveis nas contas finais. Ainda vão ficar oito jornadas (ou 24 pontos) por disputar até ao final da competição, mas perder ou empatar em mais um duelo contra um ‘aflito’ apenas servirá para aprofundar uma crise de resultados, e também de confiança, muito mais complexa no que diz respeito às probabilidades de vir a ser revertida com sucesso. Frente ao Benfica, na Luz, os verde-rubros demonstraram equilíbrio emocional frente a um adversário que luta por objetivos diametralmente opostos. Para o embate de hoje, é exigida a mesma receita, a qual terá de servir obrigatoriamente para confecionar um prato que ofereça os três pontos. Um triunfo sobre o Farense, equipa que ocupa o lugar da liguilha, que constituirá o terceiro (!) em casa em jogos para a I Liga na presente época (e o primeiro na segunda volta do campeonato…) poderá trazer a tranquilidade emocional que a equipa agora orientada por Julio Velázquez tanto necessita para sair da situação aflitiva em que se encontra. A vitória não resolverá a questão da manutenção, mas poderá dar vantagem sobre um adversário direito além de renovar os índices de confiança para as oito rondas seguintes. Outro resultado só inspira momentos ainda mais aflitivos do que os que se vive no presente.