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Apr 21, 2021 - 2 minute read

Ireneu Barreto expectante pelo aligeirar de medidas restritivas que são necessárias, mas também são penosas

Numa altura em que se avizinha o aligeirar das medidas de restrição na Região e reabertura de diversos setores, o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, mostra-se “muito contente com o comportamento da população da Madeira e do Porto Santo” em relação às medidas tomadas para conter a pandemia. “A população mostrou-se conhecedora das regras, respeitadora, e as poucas exceções que aconteceram devem-se, muitas vezes, a uma falta de responsabilidade. Sempre fiz um apelo a que nós todos fossemos responsáveis para nos protegermos a nos próprios, aqueles que nos são próximos, e a população em geral, e isso foi compreendido”, considera o juiz conselheiro Ireneu Barreto, que espera que dentro de dias estejam reunidas as condições para que se possa aligeirar as medidas restritivas, que “são necessárias, mas também são penosas para todos nós”.

Questionado sobre a possibilidade de ter de enquadrar medidas legais com o previsível fim do estado de emergência, Ireneu Barreto prefere não se pronunciar e reitera que está disponível para apoiar “todas as medidas que as autoridades de saúde propuserem”, algo que, salienta, sempre fez desde o início da pandemia, sempre que estas se mostram “proporcionais, eficientes, adequadas a minimizar os transtornos que todos sofremos”.

Declarações proferidas pelo representante da República para a Região Autónoma da Madeira, esta quarta-feira, no Palácio de São Lourenço, após ter recebido o diretor regional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na Região, Paulo Alexandre Nicolau, para cumprimentos de despedida, uma vez que este será transferido para Faro.

Na ocasião, Ireneu Barreto e Paulo Nicolau trocaram impressões sobre a atualidade, no que diz respeito ao que se passa atualmente no SEF, sendo que o representante da República teve oportunidade de agradecer o contributo do diretor regional “para que todos os problemas relacionados com os estrangeiros fossem resolvidos a bem da Região e do País”.

Num balanço ao período “muito curto” em que Paulo Nicolau esteve em funções na Região, Ireneu Barreto considera que este foi “um período importante, em que se tentava abrir a Região novamente à visita de estrangeiros”.