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Mar 5, 2021 - 2 minute read

Instituição de acolhimento em choque com morte de jovem

A menina trepou, alegadamente, uma vedação alta sofrendo uma queda que acabou por ser mortal. Apesar dos esforços das equipas de socorro e dos médicos, a rapariga acabou por falecer no hospital. TRAGÉDIA A rapariga de 13 anos que sofreu uma queda grave na noite de terça-feira, quando estava na Casa de Acolhimento de São Filipe, no Funchal, não resistiu aos ferimentos graves e acabou por falecer na unidade de cuidados intensivos pediátricos do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Apesar dos esforços das equipas médicas, os ferimentos foram fatais. Quinta e sexta-feira foram, por isso, dias de tristeza no Santo da Serra, no concelho de Santa Cruz, local onde a jovem tinha raízes familiares. Segundo o que uma fonte médica revelou ao JM, a criança sofria, alegadamente, de uma doença crónica do foro mental. Também a comunidade da instituição de acolhimento está completamente estupefacta com o resultado dos acontecimentos de terça-feira, já depois das 21 horas, altura em que a jovem sofreu a queda. Numa nota enviada às redações, o Instituto de Segurança Social da Madeira “vem expressar as mais sentidas condolências pelo falecimento da jovem acolhida em Casa de Acolhimento, partilhando da dor da família e da comunidade onde estava integrada”.Segurança Social apoia família. Na mesma comunicação, o Instituto “reconhece a dedicação da Casa de Acolhimento na proteção de crianças e jovens”. Agradece, ainda, a colaboração “dos técnicos da área da saúde, que prontamente se disponibilizaram para apoiar a família e a comunidade de acolhimento, na gestão das emoções que esta perda envolve”. Recorde-se, conforme o JM noticiou na edição impressa de quinta-feira, que a jovem sofreu uma queda na noite do dia 2 de março (terça-feira), sofrendo ferimentos de muita gravidade no corpo, vários traumatismos internos e externos, algumas escoriações e ainda um possível traumatismo cranioencefálico. A rapariga chegou a ser operada de urgência, mas, infelizmente, os ferimentos internos críticos acabaram por motivar a morte cerebral.