A Comissão Coordenadora da Iniciativa Liberal defendeu hoje em comunicado que os táxis têm de se “uberizar”, no sentido de que deverão, à semelhança da Uber, “acompanhar as novas tecnologias, os novos métodos de gestão”, tornando assim mais eficientes e mais eficazes.  “A tecnologia e o serviço ao cliente devem sobrepor-se ao corporativismo e à lei injusta”, defende o partido.

O IL entende que “bloquear a concorrência com mais legislação e mais taxas, é método ultrapassado” e que isso “é o que foi feito com a publicação do Decreto Legislativo Regional que regula a actividade e licenciamento de Empresas de Transporte de Passageiros em Veículos Descaracterizados a partir de plataforma electrónica - TVDE”.

Evocando o Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, o comunicado, assinado por Ricardo Veira, lembra que “um mercado concorrencial livre e a liberdade de iniciativa, são princípios que o Iniciativa Liberal Madeira assume como invioláveis e fundamentais para os interesses da população”.

“Para uma região que promove a sua imagem além-mares, pela importância que o sector do turismo representa e detentora de inúmeros reconhecimentos internacionais, a oferta de serviços inovadores e tecnologicamente evoluídos aos que nos visitam, ganha especial importância”, sublinha o IL.

O partido acredita que “a UBER veio para ficar, mesmo que por vezes seja sujeita a reveses” e sublinha que “quem usa esta categoria de transportes quer ser recolhido com rapidez, ser bem servido e pagar um preço em conta”.

“Pensar que a indústria do táxi é o mal de todos os pecados, não nos de passa pela cabeça. Mas também estamos cientes que esta tem que se modernizar ou só tem a perder com isso. E quando referimos modernização queremos dizer, nem mais, nem menos, que o sector do táxi tem que se ‘uberizar’”, concluem..