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Apr 6, 2021 - 3 minute read

IHM recorre ao mercado de arrendamento privado para resolver problemas dos desalojados no último temporal

“Neste momento, a IHM não dispõe de tipologias menores (T1 e T2), pelo que será autorizada em Conselho de Governo uma solução que permita à IHM recorrer ao mercado de arrendamento privado para esse efeito”, esta a informação da Secretaria Regional da Inclusão e Cidadania a propósito do balanço aos estragos provocados pelo temporal que assolou a costa sul, sobretudo o Funchal a 27 de março.

  Após o levantamento da situação, o Governo Regional, através da IHM, vai prosseguir com um conjunto de obras de manutenção e correção das situações que provocaram as inundações.

Recorde-se que, na passada semana, imediatamente após o temporal, seguiu para o terreno uma equipa de vinte elementos, composta por jardineiros, cantoneiros e operacionais da IHM, que procedeu aos trabalhos urgentes de limpeza dos espaços dos complexos habitacionais que sofreram inundações e colocação dos elevadores em funcionamento. Neste momento, estão a ser ultimados os procedimentos relativos às intervenções mais profundas, nomeadamente as relacionadas com a cobertura de três blocos no Bairro de Santo Amaro e alguns muros de suporte que colapsaram.

Refira-se que, sequência da tempestade de dia 27 de março, e dos seus efeitos em algumas habitações, 12 famílias recorreram à Linha de Emergência Social (144).

O ISSM disponibilizou uma Educadora Social, permanentemente, no acompanhamento dos agregados desalojados, tendo em vista a orientação e esclarecimentos no âmbito dos apoios sociais disponíveis e, igualmente, para apoio psicossocial. Concluído o realojamento temporário das famílias cujas habitações sofreram danos consideráveis, tonando-as inabitáveis, é agora necessário encontrar soluções mais definitivas. Em termos de alojamento das famílias afetadas pelo temporal, em função das tipologias, estão a ser encontradas soluções habitacionais para os 12 agregados familiares que ficaram desalojados.

Consoante a caraterização socioeconómica, as famílias poderão ser encaminhadas para fogos pertencentes à IHM ou para arrendamento privado, com o apoio do programa de apoio público para promoção da aquisição ou arrendamento de habitação para residência permanente - PRAHABITAR. Este programa, gerido pela IHM, EPERAM, tem como objetivo apoiar os agregados familiares que não dispõem dos meios económicos ou financeiros necessários, na aquisição ou arrendamento de habitação.

Neste momento, a IHM não dispõe de tipologias menores (T1 e T2), pelo que será autorizada em Conselho de Governo uma solução que permita à IHM recorrer ao mercado de arrendamento privado para esse efeito.

Nenhuma das famílias afetadas é proprietária das casas fustigadas pela intempérie de 27 de março, o que não permite, para já, atribuir apoios no âmbito do Programa de Recuperação de Imóveis Degradados - PRID, à semelhança do que aconteceu no concelho de São Vicente, na sequência do temporal que assolou a costa norte no dia de Natal de 2020.

Augusta Aguiar, secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, relembra que “o Governo Regional, através do Instituto de Segurança Social da Madeira e da Investimentos Habitacionais da Madeira, está neste momento, e após realizadas as vistorias às habitações afetadas, a encontrar as melhores soluções de realojamento das famílias, da forma mais célere possível. Manifestamos, uma vez mais, a nossa solidariedade e apoio às famílias e cidadãos em situação de maior vulnerabilidade e reiteramos a nossa total disponibilidade para acompanhar de forma próxima a situação e encontrar as melhores soluções de apoio para estas famílias”.