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Apr 30, 2021 - 2 minute read

Hotelaria preparada para “um verão tardio”

Apesar das expectativas para a retoma do turismo acontecer em junho, o setor hoteleiro acredita que, este ano, o verão vai-se prolongar, com os visitantes a chegarem mais tarde do que o habitual, resultado da pandemia. Os meses de setembro e de outubro são apontados como a altura mais provável para uma recuperação melhor consolidada do setor, uma previsão que depende da evolução dos programas de vacinação e do grau de confiança dos viajantes. Para já, não obstante as medidas anunciadas para alargamento do recolhimento obrigatório e a retoma da restauração e de outras atividades, muitas unidades hoteleiras deixam em aberto a data da sua reabertura, procurando ajustar ao alívio das restrições para as viagens, sobretudo no espaço europeu. É o caso do Grupo Savoy Signature que mantém apenas em funcionamento o Savoy Palace e ainda não definiu um ‘timing’ para abrir as restantes unidades hoteleiras. Também o Grupo Pestana admite só ponderar a reabertura de todas as unidades hoteleiras no verão. Em maio, reabre o Pestana Promenade e a empresa está a estudar a data de abertura do Pestana Porto Santo provavelmente no decorrer do mês. Os restantes hotéis vão entrar em funcionamento consoante as necessidades da procura. Paulo Prada, administrador do Grupo Pestana, acredita que a verdadeira retoma vai acontecer após o verão, quando o plano de vacinação estiver mais consolidado. Na mesma linha, o Grupo Four Views só reabre o hotel Baía, localizado no Funchal, a 1 de agosto, após profundas obras de remodelação. Já o Four Views Oasis, no Caniço, volta a abrir portas a 1 de julho. Sérgio Costa, diretor-geral do grupo, acredita que em julho o turismo vai registar uma melhoria, mas os indicadores mais otimistas devem acontecer a partir de setembro. E, também no Caniço, o Galo Sol pondera abrir ao público entre junho e julho e conta com o previsível reforço das operações aéreas para atingir os 50% de taxa de ocupação no verão. foto joana sousa/ARQUIVO