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Feb 11, 2021 - 2 minute read

Há falta de docentes em diversas áreas, afirma Sindicato Democrático de Professores da Madeira

O Sindicato Democrático dos Professores da Madeira (SDPM) destacou esta quinta-feira a falta de professores em várias áreas como a Geografia, História, Informática, Filosofia, entre outras disciplinas. Este foi um dos três assuntos que o SDPM levou ao secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, na reunião que decorreu hoje no Palácio do Governo, na Avenida Zarco.

“Quando é esgotada a lista do concurso de contratação com docentes profissionalizados, a Secretaria vê-se na iminência de ter que recrutar outros professores não profissionalizados através de ofertas de emprego”, explica António Pinho, presidente do SDPM, acrescentando que, nesse sentido, o Sindicato propôs que alguns desses docentes que já se encontram a trabalhar na Região pudessem fazer a profissionalização em serviço. “É uma forma de ultrapassar e de atribuir a qualificação profissional a estes professores para que possam ingressar no ensino através do concurso”, entende o Sindicado.

Em relação ao concurso de seleção e recrutamento de pessoal docente 2021/2022, também discutido no encontro com o secretário com a tutela da Educação, António Pinho refere que o objetivo era o de saber a data de realização do concurso e se se realizaria no presente ano letivo. Quanto a essa questão António Pinho anuncia uma boa notícia.

“Foi assumido pelo senhor secretário que para além dos concursos que se realizam anualmente, como o da contratação e da afetação, se iria realizar um concurso extraordinário de vinculação”, anunciou António Pinho, não querendo adiantar muito mais sobre o assunto, uma vez que há critérios que ainda não estão completamente estabelecidos. No entanto, de acordo com o presidente do SDPM, este novo concurso extraordinário “permite fazer alguma justiça a professores que ao longo de 10 ou mais anos estão a lecionar na Região”.

Relativamente à data do concurso, o responsável refere que poderá haver algum atraso face ao ano anterior. “Provavelmente será em meados de abril”, prevê.

No que respeita à situação da covid-19 em contexto escolar, o Sindicato voltou a demonstrar a sua preocupação e tentou perceber junto da tutela quais são os próximos passos da Secretaria.

“Neste momento aquilo que foi dito é que no imediato manter-se-á a situação como está. No entanto, se as coisas melhorarem o que pode acontecer é voltar tudo ao ensino presencial”, aponta António Pinho.