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May 8, 2021 - 2 minute read

Guterres promete ser “construtor de pontes”

É a segunda vez que Guterres é candidato a secretário-geral, depois de ter sido eleito em 2016. ONU O secretário-geral da ONU, António Guterres, propôs-se continuar no cargo como “construtor de pontes” e “intermediário honesto”, ao apresentar-se como recandidato numa sessão de diálogo informal nas Nações Unidas. Único candidato formal a secretário-geral das Nações Unidas, por ter sido o único a ser nomeado por um Estado-membro (Portugal) e a ser validado pelo Conselho de Segurança e Assembleia Geral da ONU, António Guterres apresentou-se ontem à Assembleia Geral da ONU, na sede, em Nova Iorque, para uma sessão de diálogo informal com os representantes dos Estados-membros e para responder a perguntas da sociedade civil. É a segunda vez que Guterres é candidato a secretário-geral, depois de ter sido eleito em 2016, após ser nomeado pelo Governo português. No seu discurso introdutório, proferido em inglês, francês e espanhol, António Guterres declarou que desde jovem tinha a vontade de “lutar por um mundo melhor, para superar a desigualdade, a pobreza e garantir que as pessoas sejam livres e tenham acesso às oportunidades”, o que o fez entrar na política e o guiou durante o mandato como primeiro-ministro de Portugal, entre 1995 e 2002. Mais tarde, como alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, o candidato disse ter sido confrontado “com algumas das pessoas mais vulneráveis do planeta”. No entanto, recordou que a proteção das pessoas mais pobres e vulneráveis, durante os dez anos em que esteve no cargo, se mostrou insuficiente para impedir as causas iniciais conflitos. “Enquanto fornecíamos proteção e ajuda humanitária a milhões de pessoas, a nossa resposta era paliativa e de remédio. Não lidava com as causas subjacentes que levavam ao sofrimento em primeiro lugar”, disse Guterres. “Não existem soluções humanitárias para os problemas humanitários. A solução é sempre política”, afirmou o candidato. FOTO DR