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Feb 12, 2021 - 1 minute read

Governo Regional emite nota de pesar pela morte do tenente-coronel Marcelino da Mata

O Governo Regional e o seu presidente manifestaram hoje o seu “mais profundo pesar” pela morte, ocorrida ontem, do tenente-coronel Marcelino da Mata, “um dos militares portugueses mais condecorados de sempre”, que faleceu vítima de covid19. O militar, de 80 anos, morreu no Hospital de Amadora-Sintra, onde estava internado.

Natural da Guiné-Bissau, foi um dos fundadores dos Comandos, uma força de elite do Exército Português, onde serviu durante a Guerra Colonial, desde 1961, nela progredindo desde soldado até oficial.

Defensor do lado português foi proibido de voltar à sua terra após o 25 de abril de 1974 e a independência da Guiné Bissau.

Chegou a ser vítima de maus tratos por ocasião do PREC e esteve exilado em Espanha até ao 25 de novembro de 1975, participando depois ativamente na reconstrução democrática e no restabelecimento da ordem militar interna.

Dele disse Matos Gomes, um dos capitães de Abril: “Marcelino da Mata soube sempre de que lado estava e porque estava: sempre se considerou português e eu também o considerei sempre assim”.

À família enlutada, o Governo Regional e o seu presidente prestam “a sua mais sentida homenagem, mostrando todo o seu reconhecimento e homenagem por tudo o que de muito o tenente-coronel Marcelino da Mata fez pelo País”.