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Mar 3, 2021 - 2 minute read

GNR vai receber uma lancha

O Comando Territorial da Madeira da GNR vai receber “a curto prazo” a lancha de patrulhamento costeiro que é, segundo o comandante, “o ex-libris da GNR neste momento”. António Alexandre Monteiro falou com os jornalistas ontem à tarde, depois de uma visita do representante da República, Ireneu Barreto, ao Comando no âmbito do estado de emergência. O juiz conselheiro enalteceu o trabalho realizado por esta força de segurança e teve oportunidade de ficar a par de toda a atividade que estes militares têm vindo a realizar no terreno.O comandante lembrou que a GNR da Madeira foi reforçada recentemente com duas viaturas, uma das quais de controlo costeiro, e, com clara satisfação, sublinhou que está para breve a vinda da lancha confiada ao Comando Territorial da Região.Depois de ter dito que os meios materiais disponíveis são “parcos”, mas usados com todos os cuidados, o mesmo responsável disse que a instituição tem conseguido responder, com os meios humanos e materiais de que dispõe, às solicitações decorrentes da atividade rotineira, bem como às exigidas no quadro da pandemia, “com prontidão e assertividade”.Segundo o coronel, a Guarda tem cumprido “na certeza” de que tem os meios humanos para o fazer. No caso de não os ter, ele próprio considera ter um argumento forte, perante o Comando nacional, dizendo que há no território continental “muitos madeirenses à espera de oportunidade para virem para a Madeira”.Na reunião com o representante da República, António Alexandre Monteiro apresentou os números da atividade operacional do ano passado que comparou com os de 2019. No âmbito da operação fiscal e aduaneira, é notória uma redução de infrações, nomeadamente ao nível de mercadoria apreendida (menos 264 mil euros).“Aumentámos o patrulhamento e a fiscalização, só não aumentámos o número de coimas, de contraordenações e crimes porque, efetivamente, as situações são sui generis”, considerou.Corpo na Fajã dos PadresQuestionado sobre a participação da GNR no resgate de um corpo em avançado estado de decomposição, na zona da Fajã dos Padres, o coronel disse que tal se deveu a um alerta lançado à Guarda por parte de um grupo de jovens. A operação foi coordenada pela PJ, mas o comandante não deixou de se congratular pelo facto de ter sido a GNR a conseguir confirmar, com os seus meios, que se tratava efetivamente de um corpo. António Alexandre Monteiro realçou neste episódio o trabalho colaborativo com a comunidade.