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Mar 6, 2021 - 2 minute read

Gaula responde a críticas do PSD. Uma posição que desrespeita todos os artistas regionais

Em reação à nota enviada pelo PSD acusando a Junta de Freguesia de Gaula de não estar ao lado da população, o executivo da junta, numa nota assinada por Élvio Sousa, Andreia Gouveia e Rubina Gomes criticou Ivo Andrade, presidente da Comissão Política do PSD local, acusando-o de “assinar cegamente” os textos “que vêm da Rua dos Netos”. “Ao assinar cegamente, e com medo de levantar a voz ao dono, recai novamente em grande contradição e em incoerência”, aponta, respondendo às criticas do social-democrata que lamentou que “a única exigência que, pelos vistos, foi colocada pela Junta de Freguesia de Gaula à Câmara Municipal de Santa Cruz tenha recaído na aquisição de uma peça escultórica”.

“Para o PSD, a Cultura, e todos os agentes culturais que vão ser apoiados direta e indiretamente neste processo escultórico e de intervenção no espaço não devem ser prioridade. Aliás, como se confirmou, ontem, quando Bruno Camacho referiu que o “investimento na Cultura depende na altura em que se faz”. Uma posição que desrespeita todos os artistas regionais, e diretamente os que estão envolvidos neste projeto, inclusive membros do Governo Regional”, refere o executivo da Junta de Freguesia de Gaula. 

A este aspeto, aquela junta do JPP refere que “a este respeito, são os próprios elementos do Governo Regional da Madeira a reconhecerem que sentem vergonha deste radicalismo dos sociais-democratas de Santa Cruz: uma espécie de fundamentalistas extremistas e de fanáticos absolutamente convictos de que a crítica, a torto e a direito, constitui deveras uma mensagem construtiva. O convívio mútuo, entre militantes do PSD e alguns radicais do CHEGA demonstram, inequivocamente, que a má moeda atrai a má moeda.”

“Por último, e por falar em confiança da população relembramos, apenas, ao PSD, os dois últimos resultados eleitorais. 2013: resultado de 80,86% (7-1 em mandatos) e em 2017, resultado de 72,83% Igualmente 7-1 em mandatos). Mais palavras para quê?”, questiona,