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Feb 24, 2021 - 2 minute read

Funchal investe 180 mil euros em obras de manutenção nos bairros sociais

A Câmara Municipal do Funchal adjudicou este mês uma empreitada com vista à manutenção dos bairros sociais da Autarquia durante o ano de 2021, por um valor que ascende a 180 mil euros. De acordo com comunicado da autarquia, as intervenções previstas destinam-se essencialmente a reparações em moradias e os conjuntos habitacionais a serem beneficiados em caso de necessidade representam um total de 1183 fogos a cargo da Autarquia.

O presidente Miguel Silva Gouveia explica que estes são “investimentos constantes e intencionais, com vista a manter-se a qualidade habitacional nos vários empreendimentos sociais da CMF, geridos pela empresa municipal SocioHabitaFunchal. Não importa apenas construir novo, mas necessariamente cuidar do que já existe e garantir as melhores condições de habitabilidade possíveis aos utentes dos nossos bairros. Essa é uma preocupação que temos conservado desde que o atual Executivo se encontra em funções.”

O autarca sublinha que “ao longo do corrente mandato, a Habitação Social tem tido uma preponderância específica na ação camarária, evidenciando-se, para além das empreitadas anuais da manutenção, a histórica conclusão do projeto Amianto Zero, no final do ano passado, que erradicou o amianto ainda existente no parque habitacional do Município, com a construção de 66 novos fogos, na Quinta Falcão, em Santo António, e nos Viveiros, em São Pedro, num investimento global de cerca de 5 milhões de euros.”

As obras a executar este ano englobam reparações em interiores de apartamentos de vários inquilinos da SocioHabitaFunchal, e pretendem melhorar as condições de habitabilidade e de adaptação a dificuldades de mobilidade, assim como incluem intervenções nas coberturas dos prédios, nas zonas comuns exteriores e interiores, e na iluminação externa dos diferentes conjuntos habitacionais. Serão consideradas, igualmente, nesta empreitada reparações consideradas urgentes, e que envolvam derrames de água, de esgotos, segurança com redes elétricas, interdição da utilização das instalações ou fogos, e as que possam constituir perigo eminente de vida para as pessoas ou perda de bens.

Miguel Silva Gouveia conclui que “este trabalho cíclico de manutenção e reabilitação, que é feito ao longo de todo o ano, é também resultado de uma grande proximidade entre os nossos munícipes e os funcionários municipais, que estão permanentemente no terreno. A promoção do desenvolvimento social da comunidade faz-se, aliás, de muitas formas, cabendo-nos salvaguardar sempre o bem-estar dos nossos utentes, porque o direito à habitação é uma questão de dignidade. Neste domínio, os nossos centros comunitários têm um papel complementar fundamental, tal como se tem verificado também durante esta crise.”