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Feb 26, 2021 - 2 minute read

Financiamento e progressão das carreiras na UMa nas metas de Sílvio Fernandes

Sílvio Fernandes pretende dar continuidade ao projeto científico e pedagógico da Universidade da Madeira desenvolvido ao longo dos últimos oito anos, sob a reitoria de José Carmo. Depois de ter apresentado o seu programa de ação e de ter sido auscultado em audição pública, durante a manhã de hoje, tal como aconteceu com a candidatura Jesus Maria Sousa, o candidato salientou aos jornalistas que pretende reforçar o projeto desenvolvido até agora, “aumentar em todas as áreas a nossa intervenção e capacidade, como nas áreas de oferta formativa, investigação e ligação à sociedade através de parcerias e protocolos”.

Sílvio Fernandes tem como prioridade resolver o problema do subfinanciamento da universidade madeirense. “A Universidade da Madeira precisa de crescer e de ser apoiada financeiramente para crescer”. O candidato recusa-se a aceitar que “tenhamos uma universidade condenada a ser uma universidade pequena. Ela merece crescer como as outras crescem e estar de acordo com a dimensão da autonomia da Madeira”. A seu ver, “como filha da autonomia, a universidade deve acompanhar esse projeto maior”.

Como sublinhou, “há um consenso de que deve haver um contrato-programa tripartido entre O Governo da República, o Governo Regional e a Universidade para o desenvolvimento das suas valências”, quer no politécnico quer no ensino universitário.

Por outro lado, Sílvio Fernandes quer resolver a questão da valorização das carreiras, lutando para que seja possível abrir mais concursos internos. Foram abertos 15 concursos para 19 vagas, cujo processo ainda não está concluído. “Este ano, estou em crer que a Lei de Execução Orçamental permitirá abrir mais vagas e, se isso for permitido, abriremos as necessárias”, disse lembrando que o ideal seria a UMa ter no mínimo 50% de professores associados e catedráticos. Atualmente, a percentagem está abaixo dos 30%. “Mas é preciso ver que a universidade partiu dos 18%. “Vai paulatinamente atingir esse valor, mas é necessário que haja capacidade para abrir mais concursos”.