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May 2, 2021 - 4 minute read

Filipe Sousa reconduz a totalidade da sua equipa

Sob o lema ‘Fizemos! Queremos fazer mais!’, Filipe Sousa recandidata-se pelo JPP ao terceiro, e último, mandato, reconduzindo a totalidade da sua equipa “como reconhecimento do trabalho desenvolvido”. Filipe Sousa recandidata-se a um último mandato e reconduz todo o elenco camarário. A candidatura tem como lema “Fizemos! Queremos fazer mais!” e é, segundo o autarca, o culminar do trabalho iniciado em 2013, ano em que o JPP tomou posse pela primeira vez.

Filipe Sousa encabeça assim uma lista que volta a contar com os nomes dos vereadores em funções Miguel Alves, Élia Ascensão, Dúlio Freitas, Jaime Silva, Edite Rocha e Joana Gouveia. Uma aposta na continuidade que “é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido por toda uma equipa e o sinal de unidade que sempre marcou o percurso iniciado em 2013”, refere.

O recandidato do JPP lembra que “estes oito anos foram de dura luta, de muito trabalho, mas também de muitas conquistas”, relevando que o seu partido “herdou uma câmara que não tinha apenas uma dívida, mas que estava em colapso financeiro total, numa situação sem paralelo no quadro autárquico regional”.

Em oito anos, diz Filipe Sousa, “reverteu-se completamente esta situação, tendo o Município de Santa Cruz recuperado financeiramente, conseguindo hoje pagar as suas dívidas, ter margem para investimento e lançar, por um lado, um programa social sustentado e orientado para o futuro, e, por outro, um programa de investimentos que está já a revolucionar a qualidade de vida e a excelência urbanística de um concelho com muitas potencialidades”.

O autarca e candidato deixa claro que Santa Cruz “tem hoje o que nunca teve antes”. E dá “o exemplo das bolsas de estudo, orientadas para os jovens e para o seu futuro, e dos inúmeros programas sociais que vão desde a reabilitação de imóveis, acesso gratuito aos medicamentos, ajuda a cirurgias, consultas e exames médicos, medidas inovadoras em termos de política autárquica na Região”. Além disso, lembra que “todos estes programas têm sido uma constante, mesmo quando o Município se viu obrigado a adaptar os mesmos às necessidades criadas pela pandemia da covid-19”. Um desafio que considera “ganho, porque não só não ficou ninguém para trás, como não se comprometeu o programa de investimentos em curso, o que claramente demonstra o sucesso da gestão JPP em Santa Cruz”.

Filipe Sousa diz que este trajeto “é reconhecido pela população e só foi possível com o apoio de todos os santacruzenses”, aos quais agradece a imensa solidariedade recebida: “se chegamos aqui, deve-se também a este povo que nos passou uma procuração para recuperar da desgraça em que este concelho estava mergulhado”.

A propósito, critica a oposição, “nomeadamente o PSD”, que “desgraçou Santa Cruz e que agora aparece, depois da casa estar arrumada”, com “a cara de pau de sempre a prometer uma nova visão para o concelho que levaram à falência”. Filipe Sousa diz que não percebe “a lata desta gente”, nem percebe que nova visão é essa “nomeadamente vinda de um partido que não tem grandes feitos a mostrar em termos de Governo Regional”. “Vão fazer por Santa Cruz o que não conseguem fazer pela Madeira?”, questiona, lembrando “o desemprego galopante, os crónicos problemas da saúde, a mobilidade sem solução e tantas outras questões que abalam a Região”.

Filipe Sousa diz mesmo que “a lata do PSD é tão grande que até culpam Santa Cruz por problemas cuja solução é das macropolíticas do Governo Regional, como seja o desemprego e o apoio ao tecido empresarial”. No entanto, está convicto de que o povo de Santa Cruz “tem olho para perceber a lata e a falta de vergonha desta gente”. Até porque “o povo de Santa Cruz sabe o que o concelho tem hoje e o que tinha no tempo do PSD. Sabe dos programas sociais, vê os investimentos em curso e tem finalmente orgulho de um concelho que entrou no mapa de eventos da Região, com realizações como o Natal e a iniciativa em curso do Santa Cruz em Flor”. “Quando é que Santa Cruz teve isto? Eu respondo: nunca!”.

O autarca e candidato pede, por isso, aos santacruzenses que o deixem terminar o trabalho iniciado em 2013, naquele que será o seu último mandato. “Seria muito mau entregar agora o ouro ao bandido e fazer desta equipa apenas os arrumadores daquilo que o PSD desarrumou. Seria muito mau deixar tudo o que estamos a fazer a meio para entregar a essa gente que, quando se apanha no poder, a primeira coisa que faz é servir-se como aconteceu recentemente com a coligação PSD/CDS no Governo Regional, cujas primeiras medidas foram arranjar tacho para uma série de desempregados da política”, conforme explanou