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Feb 13, 2021 - 3 minute read

Fevereiro com mais recuperados que infetados

Fevereiro vem dado a conhecer uma inversão nas contas, com mais recuperados do que novos contágios, embora estes se mantenham altos, na mesma cadência que o terrível mês de janeiro. Embora o número de contágios persista em se manter elevado, este mês de fevereiro vem devolvendo alguma esperança aos madeirenses, no sentido de que melhores dias poderão estar para breve. Após o terrível mês de janeiro, era já suposto que aumentassem também o número de recuperados nos dias subsequentes, mas não deixa de ser um ‘conforto para o ego’ esta tentativa, conseguida, de retirar algo de positivo dos números.

Fevereiro tem mantido uma consistência alta de novos casos, tendo em dois dias ultrapassado mesmo a centena de novos infetados, mas certo é que em sete dias a marca de recuperados ultrapassou os 100, com recorde a 11 de fevereiro, em que se registaram 151 recuperações.

Até ontem, o segundo mês do ano acumulava 1.075 novos casos, número inferior às 1.381 recuperações contabilizadas.

Nos óbitos, depois janeiro ter terminado com 45 acumulados desde o início da pandemia, o número atual é de 62, conferindo já 17 óbitos este mês, após a contagem do primeiro mês do ano indicar 31. Ou seja, a cadência de mortes e de novos casos mantém-se e aquilo que podemos mesmo nos ‘agarrar’, como ‘meio copo cheio’, é esse facto das recuperações estarem a ser superiores às infeções.

Um ‘conforto’, então, em tempo de plena ‘guerra’ contra esse inimigo invisível.

Janeiro foi claramente o mês de maior sofrimento para os madeirenses, com números elevadíssimos. No espaço de 31 dias, registaram-se 3.418 testes positivos, praticamente o dobro do acumulado de 2020, que em nove meses se ficaram pelos 1.760. Foi também o mês mais fatídico, com 31 óbitos a registar, dobrando, também, os números de 2020, onde houve 14 mortes a lamentar. A Madeira passou então para um cumulativo de 45 mortes. Sob outro prisma, o das recuperações, o mês terminou com 2.057 refeitas da covid, aumentando os números totais, até então, para 3.151 recuperados.

Antes, no fecho de 2020, desde o primeiro anúncio de um caso positivo na Madeira, a 17 de março do ano transato, detetado numa cidadã holandesa que se encontrava de férias na Região, até o dia 31 de dezembro, a Madeira registou um acumulado de 1.760 casos confirmados, num universo de 3.220 suspeitos. Foram, pois, nove meses de uma situação relativamente controlada, perfazendo uma média de menos que 20 casos por mês, muito abaixo das medidas nacionais e muito mais ainda que a fasquia internacional.

Nesse espaço de tempo, assistiram-se a 1.094 recuperações, com o ano a terminar com 652 casos ativos, 165 dos quais importados e, já nessa altura, com prevalência da transmissão local, com 487 testes positivos daí derivados.  Hospitalizadas estavam 44 pessoas, três das quais em cuidados intensivos e em isolamento domiciliário ou hoteleiro encontrava-se um total de 578 pessoas. No balanço das mortes, à data de 31 de dezembro de 2020, constavam 14 óbitos.