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Mar 2, 2021 - 5 minute read

Faltam 13 finais para salvar a temporada

Calendário da I Liga que falta disputar parece oferecer maior margem de manobra ao Marítimo do que ao Nacional, eternos rivais que vão defrontar-se em breve, na Choupana. Faltam 13 finais para definir a luta pela manutenção na I Liga de 2020/21, desiderato a que tanto Marítimo como Nacional se encontram agarrados com ‘unhas e dentes’, ou não fosse a salvação o único objetivo que resta a ambos os emblemas madeirenses para fechar a temporada de ‘cabeça erguida’.

O calendário parece ser mais acessível aos verde-rubros, tendo em conta que estes vão disputar mais jogos em casa até ao final da competição, em comparação com os alvinegros, e também porque apenas irão receber um dos chamados ‘grandes’ do futebol nacional, o Braga, que atualmente ocupa a segunda posição.

Sete dos treze duelos que faltam disputar pela equipa de Milton Mendes vão ter por palco os Barreiros, enquanto a formação orientada por Luís Freire disputará seis encontros na Choupana, entre os quais se encontram as visitas de FC Porto e Benfica, equipas que estão com os olhos postos no segundo lugar, que dá acesso direto à fase de grupos da próxima edição da Liga dos Campeões.

A reta final do campeonato afigura-se também mais complicada para o Nacional tendo em conta o número de jogos a disputar frente a equipas que ocupam posições mais tranquilas na classificação, como são os casos de Paços de Ferreira (próximo adversário), Santa Clara, Vitória de Guimarães e Moreirense, formações que vão defrontar os alvinegros em jogos praticamente intercalados com os de FC Porto, Benfica e Sporting.

O Marítimo também vai enfrentar três ‘grandes’ (Benfica, Braga e Sporting) até ao final da competição, mas de uma forma mais espaçada no tempo, sendo que terá ainda pela frente mais jogos frente a equipas que também estão na luta pela manutenção: Nacional, Famalicão, Farense, Belenenses, Rio Ave, Boavista e Gil Vicente.

A esta distância do final da competição, e tendo em conta a distância de dez pontos que separam o último classificado Boavista do sétimo lugar, detido pelo Santa Clara (28 pontos), revela-se ainda muito cedo formular qualquer perspetiva sobre o desfecho que decidirá a zona de despromoção.

Três pontos separam alvinegros de verde-rubros à entrada para a 22.ª jornada, com o Marítimo a ocupar o penúltimo lugar e o Nacional o 12.º posto. Os eternos rivais do futebol madeirense vão defrontar-se em breve, na Choupana, não se sabe se mais perto um do outro ou mais distantes.

A única certeza é que, tal como aconteceu há duas épocas, o dérbi da Madeira vai voltar a ser disputado com as duas equipas em situação aflitiva. Mas antes desse momento há que medir forças com Paços de Ferreira e Moreirense, estando ambos os emblemas madeirenses obrigados a fazer melhor do que foi alcançado na última ronda.

 

6

Jogos em casa restam ao Nacional até ao final da época, com destaque para as visitas de Marítimo, FC Porto e Benfica.

 

7

duelos caseiros é quanto falta ao Marítimo disputar até ao final do campeonato, com destaque para a visita do Braga.

Moreirense (C)

Nacional (F)

Famalicão (C)

Benfica (F)

Farense (C)

Belenenses (F)

Rio Ave (C)

Boavista (F)

Braga (C)

Gil Vicente (C)

P. Ferreira (F)

V. Guimarães (C)

Sporting (F)

P. Ferreira (F)

Marítimo (C)

Gil Vicente (F)

Portimonense (C)

Santa Clara (F)

FC Porto (C)

Tondela (F)

V. Guimarães (C)

Sporting (F)

Moreirense (F)

Benfica (C)

Famalicão (F)

Rio Ave (C)

‘Operação Paços’ já arrancou

Sem tempo para folgas, tendo em conta a proximidade temporal do próximo duelo, o Nacional começou ontem a preparar a deslocação ao reduto do Paços de Ferreira, onde já esta sexta-feira irá disputar o encontro da 22.ª jornada da I Liga de futebol.

No domingo, os alvinegros perderam por 2-1 na receção ao Sporting de Braga, mas deixaram uma boa imagem no segundo tempo, o que abre boas perspetivas para o embate com os pacenses, que na última ronda foram derrotados, por 3-0, na visita ao reduto do Santa Clara.

O guarda-redes Daniel Guimarães, ainda lesionado, vai continuar de fora dos planos de Luís Freire, segundo o último boletim clínico do Nacional. Já Marco Matias e Camacho, que falharam a última convocatória, também devido a lesão, poderão voltar a ser chamados a dar o seu contributo.

Ambos os jogadores foram reavaliados ontem pelo departamento clínico, sendo expetável que possam voltar ao trabalho de campo sem limitações ainda hoje.

René volta entre muitas baixas

Depois da folga gozada ontem na sequência do regresso à Madeira desde Portimão, o plantel do Marítimo regressa na tarde desta terça-feira ao trabalho, em Santo António, com o foco colocado na receção ao Moreirense, que está programada para o próximo domingo.

Para o duelo frente à formação vimaranense, da 22.ª jornada da I Liga de futebol, o treinador Milton Mendes já vai poder contar com René Santos, que falhou o embate com o Portimonense devido a castigo.

De fora das opções deverão continuar Charles, Fábio China e Tim Soderstrom, devido a lesão. O nome de Rodrigo Pinho ainda integra o boletim clínico, mas a esperança é de que o avançado possa retomar hoje o trabalho sobre o relvado sem limitações.

Edgar Costa, que se encontra em isolamento profilático devido a um caso covid-19 positivo no seu núcleo familiar, também poderá ficar de fora das opções caso seja obrigado a prolongar a ausência dos treinos por mais alguns dias.