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May 7, 2021 - 2 minute read

Exercícios militares
não são “provocadores”

NATO
A NATO assegurou ontem que os seus exercícios militares, incluindo o ‘Steadfast Defender 2021’, realizado entre maio e junho, não pretendem ser “um sinal” dirigido a outros países nem são “provocadores”, num momento de tensões com a Rússia. “É um exercício defensivo, não pretende ser um sinal para um país em particular, não está dirigido contra nenhum país em particular. É um exercício defensivo pensado para enviar uma mensagem a todo o mundo de que a NATO está preparada para defender todos os aliados contra qualquer ameaça”, disse a porta-voz da Aliança, a romena Oana Lungescu, durante uma conferência de imprensa sobre o Steadfast Defender 2021 que vai decorrer em várias regiões da Europa. Lungescu insistiu que, para além de “defensivos”, os exercícios aliados são “transparentes” e “completamente consistentes” com os compromissos internacionais da organização, pelo que “ninguém tem qualquer razão para considerar estes exercícios da NATO como provocadores”. “Todos os países têm direito a exercitar as suas forças e claro que isso também se aplica aos aliados da NATO, em especial, num momento em que assistimos a uma situação de segurança muito mais desafiante, pelo comportamento agressivo da Rússia, mas também por outras razões como o terrorismo, as tecnologias disruptivas, os ciberataques e outros”, indicou. O exercício ‘Steadfast Defender 2021’ contará com a participação de cerca de 20 aliados e pretende contribuir para uma melhor operacionalidade das forças da NATO e pôr em prática a mobilidade militar na Europa.